Geral
Operação nacional prende 17 por exploração sexual infantil
Força-tarefa do Ministério da Justiça e Polícias Civis combate rede de pornografia infantil em 13 estados.
Uma força-tarefa do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e Polícias Civis prendeu 17 pessoas na manhã desta terça-feira (21), no âmbito da Operação Bad Vibes 3. A operação visou um grupo na internet que comercializava e consumia vídeos e fotografias de abuso sexual infantojuvenil.
Operação em 13 Estados
A ação foi realizada em 13 estados: Amazonas, Santa Catarina, Pará, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Piauí, Espírito Santo, Bahia, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Rio Grande do Sul. Foram emitidos 26 mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva. As outras 16 prisões foram efetuadas em flagrante.
Coordenada pelo Laboratório de Operações Cibernéticas, da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Ciberlab/Diopi/Senasp/MJSP), a operação destacou a importância da cooperação entre estados e o MJSP. “O trabalho das polícias civis, compartilhando informações, inteligência e expertise, é fundamental para identificar e punir os criminosos, desmantelar redes de exploração e resgatar as vítimas,” afirmou Rodney Silva, diretor da Diopi.
Fases da Operação Bad Vibes
A Operação Bad Vibes começou com informações da Homeland Security Investigations (HSI), da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, que identificou brasileiros em grupos de compartilhamento de material pornográfico. A primeira fase, em outubro de 2023, cumpriu 36 mandados de busca e apreensão e prendeu 22 pessoas em 12 estados. A segunda fase, em dezembro do mesmo ano, ocorreu em Minas Gerais com 15 mandados de busca e apreensão e duas prisões em flagrante.
Contexto e Penalidades
A operação coincide com o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em 18 de maio, buscando aumentar a visibilidade e conscientização sobre esses crimes. O Ciberlab, que assessora as polícias estaduais nas investigações de crimes cibernéticos, desempenhou um papel crucial na identificação dos suspeitos e na coleta de provas.
No Brasil, as penas para esses crimes variam: de um a quatro anos de prisão por armazenamento de conteúdo, três a seis anos por compartilhamento e quatro a oito anos por produção de material relacionado à exploração sexual infantil.
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