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Brasil registra quase dois Roubos por minuto

Com os avanços tecnológicos, é importante adotar medidas de segurança para proteger os dados pessoais em seu dispositivo, conforme a legislação brasileira.

Por Redação com Assessoria 17/09/2024 13h01
Brasil registra quase dois Roubos por minuto
Foto: ilustrativa/Freepik

Em um cenário alarmante de insegurança digital, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelou que aproximadamente um milhão de celulares foram roubados ou furtados em 2023, o que equivale a quase duas ocorrências por minuto em todo o território nacional. Este aumento significativo ressalta não apenas a vulnerabilidade dos dispositivos móveis,

Com os avanços tecnológicos, surgiram celulares mais sofisticados, mas também aumentou a necessidade de se proteger do roubo de dados. Em casos de furtos ou perdas, é importante adotar medidas preventivas para evitar o uso indevido e o vazamento de informações pessoais.

Dessa forma, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi criada em 2018, estabelecendo regras que garantem a privacidade e a liberdade das informações pessoais de cada indivíduo.

No ambiente corporativo, a lei 13.709/2018 exige que as empresas implementem medidas adequadas para garantir conformidade com a norma.

O que é tratamento de dados


O tratamento de dados abrange todas as atividades relacionadas à proteção de informações digitais, desde a coleta até a eliminação em algum momento

A LGPD definiu diretrizes específicas para proteger os dados dentro das organizações. O processo pode ser conduzido com a supervisão de um encarregado, que é responsável pela comunicação entre todas as partes envolvidas.

A Lei Geral de Proteção de Dados trabalha com três elementos principais que formam o pilar do tratamento de informações digitais.

Pessoas: Esse pilar destaca a necessidade de respeitar os direitos individuais, permitindo que as pessoas tenham controle sobre como seus dados são coletados e utilizados.

Além disso, a formação adequada dos profissionais que lidam com esses dados é importante para garantir a conformidade.

Processos: Refere-se às atividades internas da organização que garantem o tratamento correto de dados de acordo com a LGPD. Na supervisão dessas operações, o encarregado assegura a proteção das informações pessoais.

Tecnologia: Esse pilar inclui todas as ferramentas e medidas técnicas implementadas para proteger dados sensíveis. Uma estrutura robusta de segurança digital evita o surgimento de ameaças cibernéticas e garante a integridade das operações.

Qual é a Lei


A Lei Geral de Proteção de Dados surgiu em um cenário onde o Brasil não contava com uma legislação adequada para o setor. Segundo um estudo da McAfee em 2018, o país era a segunda maior fonte de ataques cibernéticos no mundo, resultando em perdas bilionárias.

De acordo com o governo federal, a lei tem o objetivo de “proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade, e a livre formação da personalidade de cada indivíduo”.

O agente é responsável por assegurar que a finalidade do tratamento de dados esteja clara e por garantir que o indivíduo receba orientações precisas sobre o propósito. Além disso, a LGPD menciona punições rigorosas para as empresas que violarem as normas, que podem variar desde multas até a eliminação das informações digitais envolvidas.

Quais as formas de proteger os dados na web


O primeiro passo para proteger os dados online é adotar medidas de segurança no dispositivo. O uso de senhas é o método mais comum e pode contar com camadas adicionais de proteção, como reconhecimento facial, biometria e autenticação em duas etapas.

Uma maneira de se proteger contra possíveis violações é realizar backups periódicos no sistema do dispositivo. Isso previne a perda de dados por falhas humanas e facilita o processo de recuperação.

A LGPD estabelece normas para o armazenamento seguro de dados, que incluem a adoção de medidas de proteção como backups. Entre os parâmetros estão a criptografia, verificações regulares e ações para impedir o acesso não autorizado.

Manter firewalls e antivírus atualizados ajuda a prevenir ataques cibernéticos. Além disso, ao navegar na internet, é importante visitar apenas sites seguros e seguir as instruções de segurança.

Proteção de dados em celular corporativo


O celular corporativo exige uma proteção maior, pois lida com dados compartilhados por toda a empresa. Geralmente, é fornecido pela organização e destinado a fins profissionais

Os riscos de um vazamento de dados são ainda maiores, e as empresas têm a responsabilidade de proteger as informações pessoais dos indivíduos. Ferramentas de segurança, que estão em constante atualização, estão disponíveis para a proteção desses dispositivos no ambiente corporativo

Para evitar problemas, o usuário deve utilizar o celular corporativo somente para o trabalho, evitando misturar com a vida pessoal. O uso de redes sociais, por exemplo, pode aumentar o risco de vazamento de dados

Tanto as empresas quanto os funcionários podem enfrentar prejuízos, que vão desde danos à reputação até fraudes financeiras. Em caso de perda ou furto, é importante adotar medidas para minimizar os riscos, como bloquear o aparelho e desconectar as contas associadas.

A Lei Geral de Proteção de Dados completa seis anos em 2024 e trouxe avanços significativos no tratamento de informações digitais. Ainda assim, é importante adotar medidas de segurança para se proteger contra perdas, roubos, furtos e ataques cibernéticos, no uso pessoal e no ambiente corporativo.

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