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Brasil é o 4º país mais estressado: Entenda como isso afeta a saúde masculina

Os transtornos mentais podem causar impactos negativos em todas as funções do organismo, incluindo a saúde masculina.

Por Redação com Assessoria 29/10/2024 17h05
Brasil é o 4º país mais estressado: Entenda como isso afeta a saúde masculina
Foto: ilustrativa/Freepik

O excesso de estresse na rotina pode gerar diversos impactos negativos na vida pessoal e profissional. Além de prejudicar a saúde mental, a condição favorece o surgimento de doenças cardiovasculares e outros problemas de saúde.

Segundo um relatório do Instituto Ipsos, o Brasil é o quarto país mais estressado do mundo. Além disso, 54% da população brasileira considera a saúde mental como a maior preocupação nos cuidados com o bem-estar.

Para os homens, o estresse também pode resultar em problemas de impotência. A disfunção erétil está diretamente relacionada à saúde mental, o que reforça a importância de dar mais atenção ao tema.

Como o estresse pode afetar a saúde masculina


O aumento do estresse afeta as funções cardiovasculares. Como a atividade sexual masculina depende da circulação sanguínea, esse fator pode atrapalhar o desempenho e exige maior atenção ao equilíbrio emocional.

Entre os sintomas de uma rotina estressante estão o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, além de danos aos vasos sanguíneos. Quando o coração está em risco, até atividades sexuais podem se tornar perigosas, devido ao gasto de energia.

Além disso, o estresse causa alterações hormonais que impactam a saúde masculina. Em alguns casos, a condição também pode levar à disfunção erétil por conta do estado mental.

Isso ocorre porque a relação com a ansiedade e a depressão pode dificultar para os homens o objetivo de manter uma vida sexual satisfatória. Além disso, vale lembrar que esses fatores comprometem o bem-estar e qualidade de vida como um todo.

Relação entre saúde mental e disfunção erétil


A pressão psicológica de uma rotina estressante é um dos fatores que podem levar à disfunção erétil. Questões como ansiedade e baixa autoestima, comuns em um estilo de vida muito intenso, podem prejudicar o desempenho sexual.

Diversos homens têm a saúde íntima impactada por questões emocionais e não percebem, uma vez que esse tema é muitas vezes negligenciado. Isso também se relaciona ao coração, já que condições como diabetes e hipertensão podem ser causadas pelo estresse e estão associadas à disfunção erétil.

Além disso, até mesmo aqueles que estão em tratamento podem enfrentar problemas relacionados aos medicamentos. Por exemplo, alguns antidepressivos têm efeitos colaterais que reduzem a libido.

Diante disso, uma abordagem multidisciplinar pode ser necessária, incluindo uma pesquisa sobre os diferentes métodos disponíveis para tratar a condição.

Quais fatores podem levar ao estresse


Tanto a vida pessoal quanto a profissional podem causar danos relacionados ao estresse na população masculina. No ambiente de trabalho, jornadas longas e com pouco espaço para descanso e lazer podem gerar diversos problemas emocionais.

Além disso, a vida acadêmica pode se tornar um obstáculo para o bem-estar mental quando o estudante sofre com a pressão por bons resultados. Esses fatores podem impactar a autoestima e contribuir para o desenvolvimento de depressão e ansiedade.

Questões pessoais envolvendo família, amigos e relacionamentos amorosos também podem prejudicar a saúde mental. No Brasil, os problemas estruturais em diversas regiões agravam ainda mais esse cenário.

Outras causas de disfunção erétil e tratamentos


A atenção à saúde mental é fundamental, mas vale mencionar que a disfunção erétil pode ser causada por uma série de fatores, incluindo deficiência de testosterona, diabetes, tabagismo, alcoolismo, uso de drogas, cirurgias e alguns medicamentos.

Uma condição específica relacionada à queda do desempenho sexual é a Doença de Peyronie, que provoca um aumento na curvatura no pênis, causando dor e dificultando a ereção durante o sexo. Lesões no órgão também podem interferir nas atividades.

Além disso, existem fatores de risco que aumentam as chances de desenvolver esse problema, como idade, sedentarismo e obesidade.

Como a disfunção erétil é geralmente reversível, diversos tratamentos estão disponíveis. Isso pode incluir o uso de medicamentos e terapia, como nos casos relacionados à saúde mental.

Quando a condição está associada a modificações no pênis, uma abordagem adotada na medicina é a Técnica Egydio, que utiliza métodos de geometria para corrigir a curvatura peniana.

Dependendo do caso, também pode ser necessário o uso de uma prótese peniana. Antes de decidir sobre o tratamento, é importante buscar a opinião de um especialista em saúde masculina.

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