O presidente da Associação Estadual de Triatletas de Alagoas (Aetri/), advogado Welton Roberto, afirmou, nesta quarta-feira, 2, que a entidade vai trabalhar para que o homem que atropelou e matou o corredor Anderson de Melo Andrade, 35, no sábado, 25, em trecho do acostamento da BR 104, próximo ao Sistema Prisional, no bairro Cidade Universitária, responda por homicídio doloso – quando se assume o risco de matar alguém, mesmo sem ter a intenção para isso.

A declaração do advogado foi dada ao portal Cada Minuto em virtude da soltura do acusado, que chegou a ser preso, pagou fiança de dois salários mínimos e foi solto. Além de não possuir Carteira Nacional de Habilitação, o homem dirigia embriagado. O impacto do atropelamento foi tão grande que Anderson de Melo Andrade foi arremessado cerca de 30m de distância, morrendo ainda no local do acidente. Por ora, o motorista deve respondeu ao inquérito em liberdade.

“A soma de dirigir inabilitado com a embriaguez e a alta velocidade permite concluir que o motorista assumiu o risco de produzir o resultado de morte do corredor, sendo, então, sujeito a uma pena de seis a 20 anos de reclusão, além do imediato pedido de prisão”, explicou Welton Roberto, que, por meio da Aetri/AL, também tem cobrado dos órgãos de trânsito mais empenho no combate, com ações voltadas à educação dos condutores, a crimes como o que tirou a vida de Anderson.