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Fecomércio e Aliança Comercial apresentam mapeamento do Centro para empresários
A pesquisa, que foi elaborada pelo instituto de pesquisa da Federação, é a primeira realizada com esse escopo em Maceió
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL) e a Aliança Comercial apresentaram nesta terça-feira (24), aos empresários do Comércio, um mapeamento social e econômico sobre o Centro de Maceió. O levantamento é fruto de uma parceria entre as duas entidades e é a primeira de uma série de pesquisas que estão sendo elaboradas pelo Instituto Fecomércio, que também tem trabalhado em estudos setoriais em parceria com Abrasel, Abrape, ABIH e Câmara Empresarial de Food Trucks.
Para o presidente da Federação, Gilton Lima, a pesquisa sobre o Centro é resultado do fortalecimento da relação com a Aliança Comercial, mas também evidencia a importância do trabalho que vem sendo desenvolvido pelo instituto de pesquisa da entidade. “Eu sempre vi o Instituto como um dos braços mais fortes da Fecomércio, pois é por meio dos números que conseguimos elaborar planos de trabalho mais assertivos, assim como pleitear, com mais propriedade, melhorias junto aos órgãos públicos”, ressaltou.
O coordenador do Instituto Fecomércio, Victor Hortencio, ressalta que o intuito da pesquisa é fazer um mapeamento da parte estrutural e também do perfil do público que frequenta o Calçadão. O economista declarou que o interesse da entidade é dar continuidade aos estudos sobre o Centro por meio de uma série histórica, realizando uma pesquisa por ano. “Quando começamos o trabalho no Instituto, o nosso propósito sempre foi ajudar os nossos representados. E o presidente Gilton Lima sempre nos apoiou para que a gente possa dar mais atenção às entidades com representatividade em nosso Comércio. Essa é a nossa função”, observou.
De acordo com o levantamento, o Centro da capital alagoana conta hoje com 4.472 empresas, sendo que 2.856 são microempresas, e registra um faturamento anual de cerca de R$ 2 bilhões. A pesquisa mostrou ainda que 47% das pessoas que frequentam o Comércio residem na parte alta de Maceió, 57% são mulheres, 73% tem de 19 anos a 45 anos, 60,87% trabalha no setor de comércio e serviços, 53% possui renda entre um e dois salários mínimos e 40,68% utiliza o transporte público para ir ao Centro.
O estudo também apresenta a percepção do público do Comércio sobre alguns aspectos da região. Em avaliação de 0 a 10, a mobilidade urbana ficou com uma média ponderada de 3,82, o tráfego de veículos nas ruas do Centro ficou com 4,26 e a estrutura das praças ficou com 4,44. Ainda conforme os dados obtidos, 57% dos entrevistados entende que infraestrutura e mobilidade precisam ser melhoradas, 88% aponta a necessidade da disponibilidade de banheiros públicos no local e 55% considera ruim ou péssima a presença de ambulantes no Comércio.
Diante dos números apresentados pela pesquisa, a presidente da Aliança Comercial, Andreia Geraldo, afirma que o levantamento realizado pelo Instituto Fecomércio demonstra a importância que o Centro tem para a economia maceioense. E, após a apresentação dos dados, a empresária agradeceu publicamente pela parceria e o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo presidente Gilton Lima e sua equipe a frente da Federação, que, segundo ela, tem feito a diferença pelo Comércio de Maceió. “Esse momento é um marco para a Aliança”, destacou.
O vice-presidente da Aliança Comercial, Guido Santos Junior, enaltece ainda que o levantamento desenvolvido pelo Instituto Fecomércio dá à categoria uma oportunidade de apresentar para os órgãos públicos a verdadeira relevância do Centro para Maceió. “Essa pesquisa era um sonho para a Aliança”, observou.
A pesquisa completa pode ser acessada no site do Instituto Fecomércio, no endereço www.fecomercio-al.com.br/instituto/pesquisas.
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