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Brasil Fraterno entregou mais de 3,5 milhões de cestas de alimentos
Ministro da Cidadania falou sobre programa no A Voz do Brasil
O programa Brasil Fraterno, que incentiva as doações de alimentos por empresas, resultou na entrega de mais de 3,5 milhões de cestas de alimentos, o que corresponde a R$ 200 milhões, afirmou na sexta (17), durante o programa A Voz do Brasil, o ministro da Cidadania, Ronaldo Vieira Bento.
Bento disse que o Brasil Fraterno é uma rede de fraternidade. “É bem interativo”, disse, destacando que tanto os interessados em doar, sejam empresas ou pessoas físicas, quanto os beneficiários, precisam se cadastrar no site do Ministério da Cidadania. “A partir dali eles ficam habilitados a doar, as empresas, e a receber, os beneficiários. Eles podem ser tanto rede de alimentos, que são os bancos de alimentos que são cadastrados pelo Ministério da Cidadania, como também as entidades sócio-assistenciais que estão pelo Brasil afora fazendo um trabalho voltado para a população em situação de vulnerabilidade.”
As empresas, além de fazerem uma caridade, também tem benefícios, como isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) daquela mercadoria. “Na hora que faz o cadastro que faz aquela doação, o Ministério da Cidadania emite uma certidão de doação eventual que ele apresenta junto à Receita Federal e vai poder abater o seu imposto sobre circulação de mercadorias. Então o cadastro é necessário por conta disso", disse o gestor.
Todas as entidades socioassistenciais estão georreferenciados no site e a empresa vai doar para aquela entidade que está mais próximo de sua empresa. Ou seja, o doador consegue fazer a entrega até o último dia do prazo de validade.
Segundo o ministro são mais de 80 empresas que participam do programa de maneira regular, desde grandes doadores, como Nestlé, Bauducco, e Danone, até pequenos doadores. “Qualquer doação é importante e a gente incentiva que todos doem, principalmente aqueles que estão ali com os produtos se aproximando do prazo de validade, porque ao invés de estar acionando a indústria pela cadeia reversa para poder destruir esse alimento, a gente faz com que ele chegue às mãos de quem mais precisa.”
O ministro também destacou o programa Alimenta Brasil, em que o governo federal compra a produção dos pequenos produtores locais. No ano passado mais 55 mil produtores foram beneficiados e este ano a meta é ultrapassar este número.
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