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Ministério da Defesa quer mudar teste feito nas urnas no dia da eleição; TSE resiste
Fachin negou reunião exclusiva entre militares e técnicos da Corte
O Ministério da Defesa vai manter a solicitação para que seja realizada uma reunião entre militares e técnicos da área de tecnologia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), informou reportagem publicada pelo jornal Gazeta do Povo neste sábado, 23.
A Defesa pretende convencer o TSE a mudar, ainda neste ano, o teste de integridade nas máquinas feito no dia da eleição, em outubro.
Esse procedimento consiste em retirar uma pequena parte das urnas das seções, no dia da eleição, e levá-las para o Tribunal Regional Eleitoral de cada Estado. Lá, em um ambiente monitorado por um juiz, servidores, técnicos e representantes de partidos, é realizada uma votação simulada, em que os mesmos votos digitados na urna são registrados em cédulas.
Ao fim, o resultado eletrônico é comparado ao das cédulas em papel — desde 2002, quando o teste começou a ser realizado, discrepâncias não foram identificadas.
O Ministério da Defesa quer que o teste seja realizado nas próprias seções eleitorais, com a participação de eleitores voluntários e biometria — o que não é feito no atual procedimento.
A ideia é reproduzir ao máximo uma votação real, em virtude da suspeita da Defesa de que a urna possa conter um código malicioso que reconheça o ambiente de teste e, assim, se comporte de maneira diferente.
A hipótese é a de que na votação real haja algum tipo de falha no registro dos votos que se ocultaria quando a urna é submetida ao teste.
No mês passado, o pedido de um encontro exclusivo entre militares e o TSE não foi atendida pelo presidente da Corte, ministro Luiz Edson Fachin. O juiz do TSE disse que as Forças Armadas poderiam falar com “entidades fiscalizadoras”, para as quais os técnicos do TSE apenas apresentaram o cronograma oficial dos próximos passos dos procedimentos nas urnas.
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