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OMS pede redução de contato sexual entre homens como prevenção à varíola dos macacos
Segundo diretor-geral Tedros Adhanom, 98% dos casos da doença foram identificados neste subgrupo
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, recomendou que homens que costumam fazer sexo com homens reduzam o número de parceiros sexuais para diminuir o risco de exposição ao vírus da varíola dos macacos.
O pedido ocorreu na quarta-feira (27) durante uma nova reunião para anunciar medidas de controle contra o surto mundial da doença, que foi classificada pela OMS como uma emergência de saúde pública no sábado (23).
De acordo com o diretor-geral da agência de saúde internacional, o grupo que engloba gays, bissexuais e trabalhadores do sexo precisa diminuir o contato para “reduzir o risco de exposição” ao vírus monkeypox.
“Isso significa fazer escolhas seguras para você e para os outros”, afirmou Tedros. “Para homens que fazem sexo com homens, isso inclui, no momento, reduzir o número de parceiros sexuais, reconsiderar o sexo com novos parceiros e trocar detalhes de contato com novos parceiros para permitir o acompanhamento, se necessário.”
Apesar de 98% dos casos de varíola dos macacos terem sido identificados entre homens que fazem sexo com homens, o diretor da OMS alertou que “qualquer pessoa exposta pode pegar a varíola dos macacos”.
“O foco para todos os países deve ser engajar e capacitar as comunidades de homens que fazem sexo com homens para reduzir o risco de infecção e transmissão posterior, prestar cuidados aos infectados e salvaguardar os direitos humanos e a dignidade”, completou Tedros Adhanom.
Número de casos aumenta
Dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) contabilizam 18 mil casos de varíola dos macacos em mais de 78 países. Durante a reunião desta quarta-feira, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que 70% dos casos estão concentrados na Europa e 25% nas Américas.
A taxa de mortalidade causada pelo vírus monkeypox é estimada entre 2% a 10%, a depender do tipo de agente. Além disso, a transmissão por contato sexual foi observada em 95% dos casos, segundo um estudo publicado na revista científica britânica The New England Journal of Medicine, na semana passada.
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