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OPERAÇÃO BECO DA PECÚNIA

Polícia Federal prende pela quarta vez Gilberto Gonçalves

Lavagem de dinheiro e organização criminosa com a utilização de recursos do Fundeb

Por Redação com sites* 22/08/2022 08h08 - Atualizado em 22/08/2022 16h04
Polícia Federal prende pela quarta vez Gilberto Gonçalves

O prefeito afastado do município de Rio Largo, Gilberto Gonçalves (PP), foi preso, na manhã desta segunda-feira (22), pela Polícia Federal (PF) em Alagoas. Gonçalves conseguiu se reeleger, mesmo já tendo sido preso por três vezes ao longo dos últimos 15 anos. O prefeito foi investigado pela Operação Taturana, que apurava esquemas de "rachadinhas" na Assembleia Legislativa de Alagoas, sendo preso em 2007 no âmbito do inquérito.

Atualmente, ele está sendo investigado em um esquema de desvios de recursos públicos federais, lavagem de dinheiro e organização criminosa com a utilização de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e do Sistema Único de Saúde (SUS). Deflagrada no dia 11 de agosto, a Operação Beco da Pecúnia resultou no afastamento provisório de GG e quatro secretários municipais de seus cargos.

Gonçalves está afastado pelo período de 60 dias, por determinação da Justiça Federal, desde a deflagração da Operação Beco da Pecúnia, há duas semanas, que cumpriu 35 mandados de busca e apreensão em seis municípios alagoanos (Maceió, Rio Largo, Messias, Paripueira, São Sebastião e Palmeira dos Índios) e um em São Paulo/SP.


De acordo com a investigação, teriam ocorrido ilegalidades nas contratações e respectivos pagamentos realizados pelo município em favor de duas pessoas jurídicas, para aquisições de materiais de construção, peças e serviços para veículos, que teriam recebido de Rio Largo o valor aproximado de R$ 20 milhões.

Os policiais também cumpriram ordens judiciais de sequestro de bens móveis e imóveis para garantir o futuro ressarcimento aos cofres públicos no valor de R$ 12 milhões.

Além de afastar os agentes públicos, a Justiça também acatou o pedido da PF para que estes servidores fossem proibidos de frequentar órgãos públicos do município, de manter contatos entre si e de ausentar-se do país, devendo entregar o passaporte. A proibição também alcançava a imediata suspensão dos contratos entre as pessoas jurídicas e o município de Rio Largo/AL.

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