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DIA MUNDIAL DA SEPSE

As primeiras horas são as mais importantes para tratar infecção generalizada

Doença é a principal causa de mortes nas Unidades de Terapia Intensiva

13/09/2022 11h11
As primeiras horas são as mais importantes para tratar infecção generalizada

Uma doença grave, ainda pouco conhecida pela população. A sepse, também chamada de infecção generalizada, é uma enfermidade que se não tratada de forma precoce e imediata, se espalha rapidamente pelo corpo e afeta o sistema imunológico, dificultando o funcionamento dos órgãos. Em resposta, o organismo provoca mudanças na temperatura, pressão arterial, frequência cardíaca, contagem de células brancas do sangue e respiração. Sem o tratamento adequado, pode haver parada cardíaca e falência múltipla dos órgãos levando ao óbito.

Nesta terça-feira (13), no Dia Mundial da Sepse, o Ministério da Saúde reforça a importância do diagnóstico precoce e tratamento imediato da doença, responsável por pelo menos 11 milhões de mortes por ano no mundo todo. O foco é a conscientização tanto para o profissional de saúde quanto para a sociedade, estimulando ações que melhorem a percepção, educação e o tratamento da sepse.

A sepse pode estar localizada em qualquer órgão, mas com uma boa higiene e cuidados básicos de saúde é possível evitá-la. O risco pode ser diminuído, principalmente em crianças, quando pais ou responsáveis seguem o calendário de vacinação. A infecção pode ser bacteriana, fúngica, viral, parasitária ou por protozoários, mas os focos mais comumente relacionados à sepse são a pneumonia, a infecção urinária e a infecção abdominal.

As primeiras horas de tratamento são as mais importantes. Os pacientes devem receber antibioticoterapia adequada o mais rápido possível. Culturas de sangue, bem como outras culturas de locais sob suspeita de infecção, devem ser colhidas na tentativa de detectar o agente causador da doença. A sepse é uma emergência médica e seu tratamento deve ser priorizado.

Fatores de risco

Qualquer pessoa pode desenvolver sepse. No entanto, há grupos de risco, como os bebês prematuros e crianças abaixo de um ano, idosos acima de 65 anos, pacientes com câncer, Aids ou que fizeram uso de quimioterapia ou outros medicamentos que afetam as defesas do organismo, pacientes com doenças crônicas como insuficiência cardíaca, insuficiência renal e diabetes; usuários de álcool e drogas e pacientes hospitalizados que utilizam antibióticos, cateteres ou sondas, além de transplantados.

Sintomas

A sepse pode se apresentar de diversas maneiras e com sintomas decorrentes do mau funcionamento de diferentes partes do corpo. O médico deve ser acionado caso o paciente apresente febre muito alta, aumento da frequência cardíaca, respiração acelerada ou sinais como confusão, agitação, alteração do nível de consciência, dificuldades para respirar, diminuição da quantidade de urina e pressão baixa. O Sistema Único de Saúde (SUS) está preparado para atender, de forma integral e gratuita, a todos os casos de sepse.

Diagnóstico

O diagnóstico da sepse é feito com base na identificação do foco infeccioso e na presença de sinais de mau funcionamento de órgãos. Não há exames específicos, mas há exames voltados para a identificação da presença de infecção, além de hemograma para a identificação do foco, radiografia de tórax e exames de urina.

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