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Petista do caso ‘dólares na cueca’ é confrontado em aeroporto
Cidadão perguntou ao deputado petista José Guimarães se ele concordava com a soltura de Sérgio Cabral
Guimarães foi interpelado por um cidadão brasileiro | Foto: Reprodução/Twitter
O deputado federal eleito José Guimarães (PT-CE) foi confrontado por um cidadão na fila de embarque para um voo. A cena, registrada no último fim de semana, circulou nas redes sociais nesta segunda-feira, 19.
O eleitor interpelou Guimarães sobre diversos assuntos, incluindo as manifestações em frente aos quartéis e a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que tirou da cadeia o ex-governador Sérgio Cabral.
“O amiguinho Cabral foi liberado”, disse o homem. “O último preso pela Lava Jato. O que o senhor acha disso? O senhor não tem nada que dizer? O senhor é deputado, deve sua ação ao povo. É normal alguém como Cabral ser liberado pela Justiça?” O político respondeu: “O que tenho a ver com isso?”.
Em nota, a assessoria de imprensa de Guimarães informou que está trabalhando para “identificar o agressor” e para lidar com os “perfis que estão difamando a imagem do parlamentar com ataques pessoais e fake news”.
Dólares na cueca
Há 17 anos, um assessor parlamentar do petista, José Adalberto Vieira da Silva, foi preso no embarque do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com US$ 100 mil escondidos na cueca e R$ 209 mil em uma mala. O episódio levou à saída de José Genoino, irmão de Guimarães, da direção do PT.
No ano passado, o juiz Danilo Fontenele Sampaio, da 11ª Vara Federal do Ceará, reconheceu a prescrição do caso tanto para o parlamentar quanto para o assessor. O magistrado determinou a extinção da possibilidade de qualquer punição criminal, por falta de provas.
Esse caso foi parar na Justiça Eleitoral do Ceará depois que o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, declarou a incompetência da Corte para processar e julgar a ação.
O episódio, conhecido como “caso dos dólares na cueca”, ocorreu em 8 de julho de 2005, em meio aos desdobramento do escândalo do Mensalão. Genoino renunciou à direção do PT dois dias depois da prisão de Vieira da Silva, que, na época, era assessor parlamentar de Guimarães, então deputado estadual pelo Ceará e presidente do PT no Estado.
*Revista Oeste
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