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TikTok ‘ameaça’ guerra na Ucrânia, diz fabricante de munições
Um dos principais fabricantes de munição da Europa está sofrendo com o 'roubo' de energia praticado pela rede social chinesa
O TikTok pode mudar os rumos da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Um dos maiores fabricantes de munição da Europa, o grupo norueguês Nordic Ammunition Company (Nammo) informou que está com dificuldades para atender à demanda de Kiev. Motivo: um centro de processamento de dados instalado próximo à fabrica da Nammo, dedicado a armazenar vídeos da rede social chinesa, está consumindo uma quantidade considerável da energia elétrica disponível para a região central da Noruega.
“Estamos preocupados, porque vimos que nosso crescimento futuro é desafiado pelo armazenamento de vídeos de gatos”, disse o presidente-executivo da Nammo, Morten Brandtzæg, ao jornal Financial Times.
A Elvia, fornecedora de energia da região, confirmou que não há eletricidade suficiente para atender às atuais demandas da Nammo. A quantidade de energia disponibilizada para os clientes é finita, e sua alocação ocorre por ordem de chegada. Assim, se a Nammo precisar de mais energia, terá esperar o abastecimento dos clientes que chegaram antes.
A Nammo surgiu em 1998, como resultado da fusão de empresas de munição da Noruega, da Suécia e da Finlândia. Trata-se de uma copropriedade do governo norueguês e de uma empresa finlandesa do setor aeroespacial.
Segundo a Nammo, a demanda por munição está crescendo em um ritmo sem precedentes na Europa — especialmente na Ucrânia. O país, atualmente em confronto com a Rússia, usa aproximadamente 60 mil cartuchos por dia. Mas Kiev quer aumentar a média para 65 mil cartuchos. Para atender à atual demanda europeia, a indústria de munição precisa investir € 2 bilhões (R$ 11 bilhões) em novas fábricas.
Mas os planos da Nammo podem ser frustrados pelo TikTok. Isso porque a rede social chinesa está construindo três centros de processamento de dados em 2023, e mais dois devem ser inaugurados em breve. A Morten Brandtzæg não descarta a hipótese de que a expansão do aplicativo chinês na Noruega não seja “pura coincidência”.
Interpelado por democratas e republicanos no Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos Estados Unidos, o CEO do TikTok, Shou Zi Chew, comentou as relações do aplicativo com Pequim. “Deixe-me afirmar de forma inequívoca: “a ByteDance [empresa controladora do TikTok] não é um agente da China nem de nenhum outro país”.
*Revista Oeste
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