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Verminoses: um perigo silencioso para os pets
As verminoses são doenças quase sempre silenciosas, mas que podem causar importantes problemas para a saúde dos pets, principalmente quando acometem os filhotes e idosos. Sem distinção por raça, idade ou tamanho, os ovos e larvas dos endoparasitas podem ser facilmente encontrados no ambiente, esperando apenas uma oportunidade para acometer cães e gatos.
“Nenhum pet é imune às infestações dos vermes, mesmo aqueles que saem pouco de casa. Algumas verminoses são transmitidas pelo contato com outros animais, outras por vetores como pulgas e mosquitos, além de água e objetos contaminados”, explica Fernanda Ambrosino, médica-veterinária gerente de produtos pet da Ceva Saúde Animal.
A maior parte das verminoses acomete o sistema digestório dos pets, promovendo sintomas pouco específicos como diarreia, dores abdominais, alterações no apetite, pelos opacos e sem brilho, além de problemas nutricionais. “Estes parasitas competem com os animais pelos nutrientes da dieta, interferindo no crescimento adequado dos filhotes e na disposição dos animais mais velhos”, Fernanda conta.

A profissional alerta que, em infestações mais intensas de parasitos intestinais, os animais podem apresentar vômitos, desidratação (consequência dos vômitos e diarreia), e anemia, que pode acontecer pela competição dos nutrientes com os parasitas ou em decorrência de vermes que se alimentam de sangue, como é o caso do Ancylostoma sp.
“Alguns dos vermes que acometem o sistema digestório dos cães também podem ocasionar verminoses nos humanos, por isso os tutores precisam sempre cuidar da higiene dos ambientes que o pet frequenta”, alerta.
Outra espécie de vermes que causa grandes problemas para os pets, especialmente para os cães, é a Dirofilaria. “As Dirofilarias são vermes que parasitam o sistema circulatório dos cães, mas que também podem acometer gatos e humanos. Os pets são infectados com o verme através da picada de mosquitos que são contaminados previamente ao picar um animal doente. As larvas do verme se desenvolvem dentro do mosquito e são transmitidas a outros animais posteriormente picados”, explica a médica-veterinária.
Nos estágios iniciais a infecção por Dirofilaria é pouco percebida, isso porque as larvas transmitidas pela picada do mosquito demoram até seis meses para atingir a fase adulta. Os primeiros sintomas relacionados a doença só aparecem quando já existem lesões no coração e nas artérias pulmonares, locais em que os vermes se alojam, e são tosse, intolerância ao exercício, fraqueza, perda de peso e falta de ar.
Fernanda conta que existe tratamento, mas não como as verminoses que acometem o intestino. “O tratamento da dirofilariose é algo complexo, cuja viabilidade depende da gravidade da infestação e da condição do animal. É um tratamento com um custo mais elevado e um pouco demorado. Há certos riscos”.
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