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Condenada pela morte do filho da empregada é aprovada em faculdade de Medicina
Sari Corte Real, patroa condenada pela morte de Miguel, menino que morreu ao cair do 9º andar de um prédio de luxo no Centro do Recife, em Pernambuco, foi aprovada em uma faculdade particular de Medicina. A aprovação ocorre após ela ser condenada por abandono de capaz que resultou no óbito da criança.
Atualmente, a ex-primeira dama da cidade de Tamandaré responde ao processo em liberdade. No vestibular, ela foi aprovada na primeira chamada do processo seletivo, realizado por meio de prova online na Faculdade Tiradentes, em Jaboatão dos Guararapes. Sari Corte Real foi aprovada em 28º lugar, com nota de 70,8.
O processo que condenou Sari Corte Real aponta que ela estava responsável por cuidar do pequeno Miguel enquanto a mãe dele, Mirtes Santana, passeava com a cadela da família. A ex-primeira dama foi condenada a 8 anos e 6 meses de prisão, mas aguarda recurso em liberdade.
Enquanto isso, a mãe de Miguel entrou com recurso solicitando a ampliação da pena.
O advogado de Sari Corte Real se posicionou sobre a aprovação da cliente ao portal g1. "Não existe nenhum impedimento legal para que ela estude, trabalhe ou exerça qualquer atividade da vida cotidiana, como qualquer outra pessoa. É uma questão pessoal, sem relação com o processo e, consequentemente, sem relevância jurídica", pontuou.
A mãe de Miguel, no entanto, recorreu às redes sociais para demonstrar indignação com a aprovação de Sari. Em longo texto, Mirtes Santana disse acreditar que a intenção de estudar foi pensada com a possibilidade de obter regalias na prisão.
"A vida de Miguel foi brutalmente interrompida por negligência e abandono, e agora essa mesma pessoa pretende se dedicar à saúde e ao bem-estar dos outros? Imaginar que essa pessoa, responsável pela morte do meu filho, possa estar diante de outras vidas, fazendo escolhas por elas", escreveu Mirtes.
MORTE DE MIGUEL
Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, caiu do 9º andar do Condomínio Pier Maurício de Nassau, imóvel de luxo localizado no Cais de Santa Rita, no Recife, no dia 2 de junho de 2020. Na ocasião, a mãe dele havia descido para passear com a cadela da patroa, Sari Corte Real.
Sari foi presa em flagrante após a morte do menino, por homicídio culposo. Na época, pagou fiança de R$ 20 mil e foi liberada.
Já em maio de 2022, ela foi condenada a 8 anos e seis meses de prisão por abandono de incapaz com resultado morte, mas responde ao processo em liberdade.
*Diárido do Nordeste
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