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Ferritina alta e baixa: entenda o significado e os sintomas

Por Redação com site* 26/10/2023 18h06
Ferritina alta e baixa: entenda o significado e os sintomas

Ferritina é a proteína produzida pelo fígado, responsável pelo armazenamento do ferro, além de formar a hemoglobina e as hemácias. Para detectar a quantidade de sua presença no organismo, é preciso realizar um exame de sangue, que irá avaliar a quantidade de ferro, se está alta ou baixa, e as possíveis implicações para o paciente. É através dele que se diagnostica inflamações, infecções e doenças, como a anemia ferropriva.

“O ferro, em si, é indispensável para o bom funcionamento do corpo, estando relacionado ao desenvolvimento cognitivo, contribuindo para o sistema imunológico e, acima de tudo, auxiliando no transporte de oxigênio no sangue. A avaliação da ferritina acaba sendo, ainda, um importante marcador inflamatório de fase aguda e de processos inflamatórios crônicos, revelando muito mais que apenas o excesso ou falta de ferro”, explica o médico especialista em medicina integrativa, Arthur Ribeiro da Costa.

Ferritina é uma proteína fundamental e seu papel na fisiologia vai muito além, segundo o médico, da função da qual deriva seu nome, que é a de estocar e liberar a reserva de ferro. É fabricada pelas células de diversos órgãos como fígado, baço e medula óssea.

O profissional alerta para a necessidade de exames complementares, como por exemplo “o índice de saturação de transferrina e a capacidade total de ligação do ferro. A partir disso se pode interpretar e diagnosticar com precisão a situação clínica de cada paciente, de forma individualizada”, frisa.

A produção das hemácias pela medula óssea requer ferro para a síntese da hemoglobina e, quando não existe essa substância de forma adequada, há a anemia. “Mas deve ser lembrado que este problema é, em sua maioria, um sinal tardio de uma deficiência crônica de ferro, sendo a alteração da ferritina muito mais precoce que a queda de hemoglobina”, avalia o médico.

Os sinais e sintomas mais comuns da ferritina baixa têm relação ao déficit energético que a baixa disponibilidade de ferro causa, como acrescenta o médico:

Fadiga;

Indisposição;

Sono irregular;

Pele ressecada;

Queda de cabelos;

Unhas quebradiças;

Sintomas depressivos;

Problemas de memória;

Problemas de imunidade;

Disfunção do trato digestivo

Além da deficiência de ferro, os baixos níveis de ferritina também podem ser causados por:

Enquanto a principal causa de ferritina baixa é a deficiência de ferro, a razão maior da proteína elevada não é o excesso desta substância. Por vezes resulta de uma doença de cunho genético chamada hemocromatose, doenças do fígado e certos tipos de câncer.

“No entanto, estas causas são muito menos frequentes que a principal delas: a inflamação crônica. Esta é associada a uma imunidade deficitária, excesso de gordura e perda de massa muscular e o desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão”, avalia Arthur Ribeiro.


Portanto, na imensa maioria das vezes, uma ferritina aumentada quer dizer que o indivíduo provavelmente está inflamado e não com excesso de ferro no corpo. Os sintomas de níveis altos de ferritina são pouco específicos e podem ser confundidos com muitas outras doenças e causas. Por conta disso, em um primeiro momento, pode ser difícil identificá-los. Com relação ao excesso de ferro no organismo, podem ser observados sintomas como:

Perda de peso;

Arritmia cardíaca;

Dores nas articulações;

Impotência;

Alterações no ciclo menstrual.

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