O Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) da Polícia Civil está investigando o caso de um suposto estupro cometido por um membro da Seccional Sergipe da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SE) contra uma colega advogada. Segundo a vítima, o crime teria acontecido no dia 27 de janeiro, após o bloco Por Amor ao Iate realizado em Aracaju. 

No Boletim de Ocorrência, a advogada relatou que conhece o colega há 7 anos. O homem teria cometido o estupro depois de lhe oferecer uma carona, ao final do bloco. No percurso, ele teria feito algumas investidas, que foram rechaçadas pela vítima. O suspeito então a teria levado para sua residência e forçado sexo sem consentimento e sem utilizar preservativos. 

A violência do ato foi tão grande, que a mulher sofreu dilacerações no períneo e lesões na vulva, segundo a denúncia. Além disso, a vítima teria contraído herpes. A advogada declarou ainda que só teve entendimento de que foi vítima de estupro depois de visitar uma ginecologista dias depois, diante das lesões em sua região genital. A médica teria feito registros fotográficos e vídeos provando os ferimentos e orientado a mulher a denunciar o caso às autoridades. 

Em nota, a OAB/SE informou que tomou conhecimento sobre o caso na última sexta-feira (16). A entidade disse que imediatamente, foram adotadas as providências, inclusive com o afastamento do advogado das suas funções no conselho, determinando a instauração de processo ético-disciplinar, que tramita mediante sigilo processual, conforme determina a legislação, tendo em vista a necessidade de proteção da vítima, além de disponibilizar todo o acolhimento necessário, inclusive com os serviços psicológicos da CAASE.

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