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Rio faz uso de drones e IA para reflorestar a cidade
A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima, iniciou o uso inédito no país de drones semeadores nos mutirões dos voluntários de reflorestamento do programa Refloresta Rio.
O Refloresta Rio atua há 38 anos como um programa da Prefeitura do Rio e desde a sua implementação já reflorestou o equivalente a 3.600 campos de futebol e foram plantadas mais de 10 milhões de mudas.
Segundo o prefeito Eduardo Paes e a secretária de Meio Ambiente e Clima, Tainá de Paula, a adoção da nova tecnologia integra o plano de contingência para amenizar o impacto das ondas de calor para a população e também para agilizar a velocidade do reflorestamento.
Além disso, é aplicada em áreas de difícil acesso, onde os agentes que realizam o mutirão de reflorestamento tradicional têm mais dificuldades para alcançar. “Com o uso da tecnologia dos drones, vamos conseguir ampliar as áreas verdes da cidade e assim amenizar as fortes ondas de calor”, disse Paes.
A inauguração com este novo modelo de reflorestamento já aconteceu na Floresta da Posse, em Campo Grande, no qual o drone usa no plantio espécies nativas locais, onde o solo foi previamente analisado e o plano de plantio feito por Inteligência Artificial, com aplicação de tecnologia da startup franco-brasileira Morfo, parceira da prefeitura.
De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Clima do Rio, uma equipe com duas pessoas e um drone pode replantar 100 vezes mais rápido um campo do que se fossem utilizados os métodos tradicionais. Outras vantagens são a amplitude da biodiversidade de espécies usadas e a redução de custos. “Numa ação, se pode contar com pelo menos 20 espécies nativas, a um valor até cinco vezes mais barato, não só pela rapidez de plantio, mas também porque o plantio com sementes evita a implantação de um viveiro e sua manutenção por vários meses”, aponta Tainá de Paula.
No entanto, a nova solução de reflorestamento não se limita ao lançamento de sementes por drones. Tudo começa com o diagnóstico do solo, feito a partir de imagens de satélite e de drone, para mapear a topografia, os recursos hídricos e a cobertura vegetal
O trabalho incluiu o monitoramento das áreas reflorestadas e fornecimento de dados de modo constante. O acompanhamento com imagens atualizadas por satélites e drones e a análises de dados permite que a Prefeitura possa melhorar os processos de gestão, além de informar sobre cobertura vegetal, biodiversidade e estoque de carbono nos espaços reflorestados.
“Com o drone, nós assumimos uma responsabilidade por mais áreas verdes. Mas também iniciamos um processo usando inteligência artificial de acompanhamento e de monitoramento de nossas mudas e sementes. Além de acelerar o processo de nossos mutirões de reflorestamento”, explicou a secretária de Meio Ambiente e Clima.
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