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Menina de um ano perde o movimento de perna após injeção em UPA de Arapiraca
Após alta da UPA, menina voltou para casa sem mexer a perna esquerda
Uma criança de apenas um ano e 11 meses perdeu o movimento da perna esquerda após receber uma injeção durante atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Arapiraca, no Agreste de Alagoas. O diagnóstico médico apontou que a aplicação atingiu o nervo ciático da menina em 3,5 milímetros, causando a paralisia. Ainda não se sabe se a condição será reversível.
A menina chegou à UPA no dia 11 de novembro com sintomas de febre e vômitos. Durante o atendimento, ela foi medicada com uma injeção e, após a alta, retornou para casa com sinais de paralisia na perna esquerda. O pai da criança relatou o ocorrido e compartilhou um vídeo em que a menina aparece sem conseguir movimentar a perna e chorando.
“Levei ela à UPA porque estava com febre e vomitando. Após a injeção, ela ficou com a perna esquerda sem mexer, ficou nessa situação”, contou o pai, que procurou a unidade novamente no dia 19 de novembro, buscando orientação. No entanto, os profissionais da UPA negaram qualquer relação entre a paralisia e a aplicação.
A criança foi então transferida para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, onde um neurologista confirmou que a injeção havia atingido o nervo ciático da menina, causando a paralisia. “A perna esquerda dela não mexe de jeito nenhum”, acrescentou o pai.
A Direção da UPA de Arapiraca, por sua vez, afirmou que abrirá um processo administrativo de sindicância para investigar as circunstâncias do atendimento prestado à criança. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), responsável pela administração da unidade, informou que a comissão que conduzirá a investigação ouvirá a equipe médica envolvida, garantindo o direito à ampla defesa e ao contraditório. Caso se confirme negligência ou erro no atendimento, será instaurado um processo disciplinar.
Leia a nota na íntegra:
A Direção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Arapiraca esclarece que irá abrir um processo administrativo de sindicância para apurar as circunstâncias do atendimento prestado à paciente. A comissão formada para investigar o caso irá ouvir a equipe que prestou assistência à criança, garantindo o direito à ampla defesa e o contraditório das partes envolvidas. Salienta que, após o resultado final, caso fique comprovado que houve negligência ou erro na conduta adotada durante o atendimento, será aberto um processo disciplinar.
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