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Crise política: vereadores barram ingerência de GG

Ex-prefeito influenciou Câmara, mas foi derrotado por unanimidade

Por Redação com agências 06/02/2025 11h11
Crise política: vereadores barram ingerência de GG
Gilberto Gonçalvez, ex-prefeito de Rio Largo - Foto: Reprodução

O prefeito de Rio Largo, Pedro Carlos – eleito como Carlos Gonçalves – superou sua primeira grande crise política ao enfrentar a influência do ex-prefeito Gilberto Gonçalves (GG) em sua gestão. GG, que ocupa o cargo de supersecretário de governo, tentou indicar os presidentes das comissões permanentes da Câmara Municipal, mas foi barrado por unanimidade pelos 13 vereadores, incluindo cinco da oposição e oito da base governamental. 

Insatisfeito com a resistência, GG retaliou exonerando servidores indicados pelos parlamentares, o que gerou revolta entre os vereadores. Diante da pressão, o prefeito decidiu intervir, forçando GG a recuperar e restaurar as cargas exoneradas. Em meio ao desgaste, o ex-prefeito pediu desculpas à bancada governamental. 

A tensão entre Gilberto Gonçalves e a Câmara não é novidade. Durante seus mandatos, ele travou disputas com os donos da Usina Utinga Leão e outros proprietários rurais para transformar terras agrícolas em áreas urbanas e cobrar IPTU. 

Na época, os vereadores rejeitaram o projeto, e GG os acusaram de receber propina dos fazendeiros. Agora, no cargo de supersecretário, ele liderou a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para impulsionar a aprovação da proposta. 

Fontes ligadas às propriedades rurais afirmam que, por trás do argumento de aumento da arrecadação, GG teria interesse em desvalorizar as terras para adquiri-las posteriormente. Apesar das revés, o ex-prefeito segue na gestão, com um salário de R$ 20 mil e cerca de 50 cargas sob sua alçada.

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