O Vaticano reforçou os preparativos para a possível morte do Papa Francisco, de 88 anos, internado no Hospital Gemelli, em Roma, desde sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025. O pontífice enfrenta uma grave pneumonia dupla, o que gerou grande preocupação entre os fiéis e autoridades religiosas. Relatos indicam que a Guarda Suíça tem realizado treinamentos específicos para garantir que os protocolos funerários sejam seguidos corretamente caso a situação do Papa se agrave. Fontes próximas ao pontífice revelaram que ele expressou temores sobre sua recuperação, aumentando a tensão em torno de seu estado de saúde.

A internação de Francisco mobilizou milhares de fiéis, que têm se reunido em vigílias e orações nos arredores do hospital, em solidariedade ao líder religioso. A situação tornou-se ainda mais alarmante após o Vaticano reconhecer que a pneumonia é uma condição complexa, exigindo cuidados médicos intensivos. Embora o Vaticano tenha negado a realização de ensaios funerários, fontes internas indicam que a Igreja já estaria planejando uma possível transição de liderança, caso seja necessário.

Com a incerteza sobre a recuperação do Papa Francisco, discussões sobre a realização de um novo Conclave para eleger um sucessor começaram a tomar forma no Vaticano. O pontífice teria prorrogado o mandato do cardeal Giovanni Battista Re, que será responsável por conduzir o Conclave e, se necessário, administrar a eleição de um novo Papa. A estruturação de um possível funeral papal segue um protocolo rigoroso, que envolve a coordenação entre a Santa Sé, a Guarda Suíça e as principais lideranças católicas do mundo.

O Papa Francisco tem um histórico de saúde frágil, com diversas complicações respiratórias ao longo dos últimos anos. A pneumonia dupla, que afeta os dois pulmões e pode levar à insuficiência respiratória, é particularmente grave em pacientes idosos, como o pontífice. Nos últimos meses, Francisco já havia cancelado compromissos devido ao seu estado de saúde debilitado, e a infecção respiratória exigiu sua internação para tratamento intensivo.

A equipe médica do Papa tem adotado medidas agressivas para conter a infecção e estabilizar sua condição. Esse agravamento do quadro clínico levou o Vaticano a reforçar os protocolos médicos de atendimento ao pontífice. A pneumonia atual é considerada uma das situações mais sérias enfrentadas por Francisco desde sua eleição como Papa em 2013.

Caso a saúde de Francisco não se recupere, o Vaticano já está se preparando para um possível Conclave. O processo de escolha de um novo Papa segue uma série de protocolos tradicionais, que incluem:

Convocação dos cardeais: Apenas cardeais com menos de 80 anos têm direito a participar da eleição.

Alojamento na Casa de Santa Marta: Durante o Conclave, os cardeais ficam isolados para garantir sigilo absoluto.

Votação na Capela Sistina: A eleição ocorre em sessões diárias, e é necessária a maioria qualificada para escolher o novo Papa.

Fumaça branca: Quando um novo Papa é escolhido, a fumaça branca é liberada, anunciando a decisão.

O cardeal Giovanni Battista Re terá um papel fundamental na condução deste processo, caso a sucessão seja necessária.

No caso de falecimento do Papa Francisco, o Vaticano seguirá uma série de rituais e protocolos estabelecidos ao longo de séculos. O funeral papal envolve uma coordenação meticulosa entre a Santa Sé, a Guarda Suíça e autoridades eclesiásticas. Entre os principais rituais, destacam-se:

Confirmação oficial da morte: O cardeal camerlengo verifica e anuncia o óbito do Papa.

Toque dos sinos: O sino da Basílica de São Pedro é tocado para comunicar a morte.

Preparação do corpo: O corpo do Papa é vestido com paramentos litúrgicos e velado na Basílica.

Celebração fúnebre: A missa é conduzida pelo colégio cardinalício, com presença de líderes religiosos e políticos.

Sepultamento: O corpo do Papa é enterrado na cripta da Basílica de São Pedro ou em outro local determinado.


Esses protocolos exigem preparativos detalhados, o que justifica os ensaios realizados pela Guarda Suíça nos últimos dias.

Reações Mundiais ao Agravamento da Saúde do Papa

A saúde do Papa Francisco tem sido acompanhada com grande apreensão por líderes religiosos e governamentais ao redor do mundo. Mensagens de apoio e pedidos de orações foram divulgados por várias figuras políticas e autoridades eclesiásticas. O impacto do pontificado de Francisco tem sido global, abordando questões como direitos humanos, meio ambiente e justiça social. Sua possível ausência poderia gerar mudanças significativas nas relações diplomáticas do Vaticano, além de influenciar o futuro da Igreja Católica.