O Ministério da Saúde recomenda que pessoas com 60 anos ou mais recebam duas doses de reforço da vacina contra a Covid-19 anualmente, com intervalo de seis meses entre elas. A medida tem como objetivo garantir a proteção contínua contra o vírus, especialmente para os mais vulneráveis.

No entanto, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, não tomou todas as doses indicadas pela própria massa. O fato chama a atenção para a adesão às diretrizes sanitárias, inclusive entre autoridades responsáveis ​​por promovê-las.

Os reforços são essenciais para manter a imunidade contra a Covid-19, já que a proteção conferida pelas vacinas diminui com o tempo. Além disso, a imunização regular ajuda a conter novas variantes do vírus, reduzindo o risco de surtos e complicações graves, principalmente entre idosos.

A hesitação vacinal, mesmo entre lideranças públicas, reforça a necessidade de campanhas educativas mais eficazes, além da ampliação da oferta de imunizantes em locais acessíveis. O Ministério da Saúde também enfrentou desafios como a desinformação e a dificuldade de levar a vacinação em áreas remotas.

Para que as diretrizes sejam adequadas, especialistas alertam que a adesão de autoridades aos protocolos sanitários é fundamental para fortalecer a confiança da população na imunização e evitar retrocessos no combate à pandemia.