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Operação Falácia: Justiça afasta 11 servidores ligados ao vereador Siderlane Mendonça
Parlamentar é investigado por liderar esquema de “rachadinha” que teria desviado R$ 245 mil em doações de campanha nas eleições de 2020
A Justiça Federal determinou o afastamento de 11 servidores da Câmara Municipal de Maceió, todos ligados ao vereador Siderlane Mendonça (PL), também afastado do cargo nesta sexta-feira (25), durante o cumprimento da Operação Falácia. O grupo é investigado por suposto envolvimento em crimes eleitorais, corrupção, lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos.
De acordo com a investigação, Siderlane teria recebido R$ 245 mil em doações de pessoas físicas durante a campanha eleitoral de 2020. O valor, segundo a Polícia Federal, foi oriundo de servidores comissionados, assessores e outros funcionários ligados ao parlamentar, que eram obrigados a repassar parte de seus salários ao político. A prática é conhecida como “rachadinha”, quando o servidor devolve parte do salário ao agente público que o nomeou.
Os repasses, de acordo com os investigadores, eram realizados por meio de transferências bancárias ou pagamento de despesas em nome do vereador. A Polícia Federal afirma que o esquema configura crime de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Siderlane, de 46 anos, afirmou estar sendo perseguido politicamente e disse desconhecer os motivos da abordagem policial. “Fui surpreendido pela polícia agora pela manhã aqui num hotel em Brasília. Aproveitaram que eu viajei a trabalho e mandaram a polícia me fazer uma citação judicial. Recebi a citação e já encaminhei ao meu advogado. Os fatos serão apurados porque até então eu nem sei do que se trata”, declarou. Siderlane está no terceiro mandato consecutivo como vereador e foi eleito em 2020 com 7.377 votos pelo Partido Liberal (PL).
Operação em andamento - A Operação Falácia foi deflagrada nesta sexta-feira pela Polícia Federal, que cumpre 21 mandados de busca e apreensão nas cidades de Maceió e Rio Largo, além de 17 medidas cautelares. Durante as ações, foram apreendidos documentos, anotações, dinheiro em espécie, celulares e veículos. As investigações seguem em andamento, e a Justiça Federal ainda analisa outros desdobramentos do caso.
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