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Rubio celebra libertação de opositores venezuelanos em ação na embaixada argentina em Caracas
Após mais de 400 dias asilados e sob pressão do regime de Maduro, cinco opositores são resgatados com apoio dos EUA; Brasil foi cobrado por inação durante a crise
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, celebrou nesta terça-feira (6) a libertação dos cinco opositores do regime de Nicolás Maduro que estavam asilados há mais de 400 dias na embaixada da Argentina, em Caracas. Segundo Rubio, os “reféns mantidos pelo regime” agora estão “em segurança em solo americano”, após uma operação coordenada pela Casa Branca.
A ação, considerada “precisa” e “bem-sucedida” pelo secretário, marcou um ponto de tensão diplomática entre os governos da Venezuela, Estados Unidos, Argentina e Brasil. Durante todo o período de asilo, a embaixada foi custodiada por representantes do governo brasileiro. Em sua declaração pública, Rubio foi enfático:
“O regime ilegítimo de Maduro minou as instituições venezuelanas, violou os direitos humanos e colocou em risco nossa segurança regional. Agradecemos a todo o pessoal envolvido nesta operação e aos nossos parceiros que ajudaram a garantir a libertação segura desses heróis venezuelanos.”
A operação também foi comemorada pela líder opositora María Corina Machado, que classificou o resgate como uma ação “impecável e épica pela liberdade”.
“Libertaremos cada um dos nossos 900 heróis presos por esta tirania e 30 milhões de venezuelanos!”, declarou ela, prometendo um novo futuro para o país.
O presidente eleito da Venezuela, Edmundo González, elogiou a atuação da administração Trump, destacando o compromisso com a restauração democrática da Venezuela. Um dia após assumir o cargo de secretário de Estado, Rubio já havia se reunido com Corina Machado e González para reafirmar esse compromisso.
Asilo e crise
Os cinco opositores estavam abrigados na embaixada argentina desde março de 2024, buscando proteção contra o regime de Maduro. Um sexto integrante do grupo, Fernando Martínez Mottola, ex-ministro dos Transportes e Comunicações, faleceu em fevereiro após deixar o edifício.
A permanência forçada do grupo dentro da embaixada foi marcada por denúncias de abusos por parte da ditadura venezuelana, como corte no fornecimento de água potável, interrupção de energia elétrica e intimidações frequentes.
Na semana passada, os asilados divulgaram uma carta pública cobrando ação direta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Levamos mais de um ano esperando uma ação concreta que garantisse nossa saída segura, acompanhados pelo seu governo, preservando nosso direito à vida”, diz o documento.
No mês anterior, Omar González Moreno, um dos opositores asilados, já havia denunciado a “atmosfera de terror” vivida dentro da embaixada.
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