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Laudos indicam que corpo de bebê Ana Beatriz não ficou quatro dias no armário

Polícia Civil conclui inquérito e aponta possível manipulação do cadáver; mãe da criança foi indiciada por homicídio qualificado

Por Redação com agências 08/05/2025 09h09
Laudos indicam que corpo de bebê Ana Beatriz não ficou quatro dias no armário

A Polícia Civil de Alagoas concluiu o inquérito sobre a morte da recém-nascida Ana Beatriz Silva de Oliveira e revelou que o corpo da criança, encontrado em um armário em Novo Lino, não permaneceu no local durante todo o período entre o crime e sua descoberta.

De acordo com os laudos do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística (IC), o estado de conservação do corpo era incompatível com a hipótese de permanência de mais de quatro dias no armário. Os peritos indicam que o cadáver pode ter sido mantido em ambiente refrigerado ou com alguma forma artificial de conservação antes de ser colocado no local onde foi encontrado.

Esse novo elemento reforça a linha investigativa de que terceiros podem ter participado do crime, especialmente na ocultação do cadáver. A Polícia Civil informou que as investigações continuam para apurar possíveis coautores ou envolvidos.

A mãe da bebê, Maria Eduarda, de 22 anos, foi formalmente indiciada pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime. A PCAL destacou que não houve comprovação de distúrbio mental associado ao puerpério que justificasse a tipificação como infanticídio.

O caso, que chocou a população alagoana, segue sob apuração com foco em esclarecer todas as circunstâncias da morte e ocultação da recém-nascida.

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