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Hugo Motta aciona STF para validar suspensão de ação contra Ramagem aprovada pela Câmara
Deputado apresenta ADPF para garantir respeito à votação que interrompe processo penal; caso acirra tensão entre Legislativo e Judiciário
O deputado Hugo Motta (PL-PB) ingressou nesta terça-feira (13) com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) no Supremo Tribunal Federal (STF), com o objetivo de garantir que seja respeitada a decisão da Câmara dos Deputados que suspendeu a ação penal contra o deputado Delegado Ramagem (PL-RJ). A medida busca assegurar a prevalência da vontade do Parlamento diante do Judiciário.
A Câmara aprovou, por 315 votos, a sustação do processo criminal em andamento contra Ramagem, com base no artigo 53 da Constituição Federal, que permite a interrupção de ações judiciais contra parlamentares por atos relacionados ao mandato. Hugo Motta, atual presidente da Casa durante a ausência de Arthur Lira (PP-AL), defende que o STF deve reconhecer e validar essa decisão como expressão legítima da função legislativa.
Segundo o parlamentar, a ação não se resume à defesa do colega de partido, mas representa uma tentativa de preservar o equilíbrio entre os Poderes. Para ele, há risco de violação ao princípio da separação institucional caso decisões judiciais contrariem o voto da maioria dos deputados.
A ADPF agora será analisada pelo plenário do Supremo, em um julgamento que pode reacender o debate sobre os limites da atuação do Judiciário em relação às decisões do Congresso Nacional. O desfecho será decisivo para a definição das prerrogativas do Legislativo e da extensão do controle judicial sobre atos parlamentares.
O caso envolve ainda a discussão sobre a abrangência da imunidade parlamentar e tem potencial para se tornar um marco na relação entre Legislativo e Judiciário, especialmente diante da crescente judicialização de temas políticos no país.
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