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Caso Ana Clara: reconstituição de assassinado busca esclarecer crime brutal no interior de Alagoas
Em um esforço para esclarecer os detalhes de um crime que chocou a cidade de Maravilha, no sertão de Alagoas, o Ministério Público do Estado (MPAL) solicitou a reconstituição do assassinato da menina Ana Clara Firmino da Silva, de apenas 12 anos. A tragédia ocorreu em 3 de janeiro de 2025 e também deixou ferido um adolescente de 14 anos. A simulação foi realizada na última quinta-feira (16) e contou com a participação das polícias Científica, Civil e Militar, além dos três suspeitos envolvidos no caso.
O promotor José Antônio Malta Marques, responsável pela Promotoria de Justiça local, enfatizou a importância da reconstituição para confrontar as versões apresentadas pelos acusados. “Essa simulação foi planejada desde o início do processo e foi realizada com a presença dos suspeitos e do único sobrevivente da tentativa de homicídio. Através dela, poderemos verificar se há discrepâncias entre os depoimentos e as evidências coletadas”, afirmou.
A reconstituição foi coordenada pelo perito Adailton Emiliano, com a participação de cinco peritos e três auxiliares. O chefe do Instituto de Criminalística do Agreste, Marcos Aurélio Duarte, destacou que o trabalho realizado visa contribuir significativamente para a Justiça. “Realizamos observações detalhadas no local do crime e agora teremos um prazo de 30 dias para analisar os dados coletados e elaborar um relatório final”, explicou.
O caso ganhou notoriedade pela brutalidade do crime: Ana Clara foi morta com golpes de faca desferidos pelas costas durante uma festa local. Segundo as investigações, os criminosos simularam um assalto para não levantar suspeitas. O autor principal, que tinha interesse romântico na vítima, ficou furioso ao vê-la conversando com o amigo sobrevivente.
Durante o ataque, dois homens e uma mulher abordaram o grupo. Enquanto um dos agressores atacava Ana Clara, os outros impediam que o amigo dela pudesse ajudar. Apesar de ter sido ferido nas costas, o adolescente conseguiu escapar após reagir e desferir um golpe contra um dos agressores.
Ana Clara não sobreviveu aos ferimentos graves e sua morte deixou a comunidade em estado de choque. O MPAL já denunciou os três suspeitos por feminicídio e tentativa de homicídio triplamente qualificado. Informações adicionais revelam que o autor intelectual do crime tinha o hábito de vigiar a menina em eventos públicos.
Após cometerem o ato hediondo, os acusados retornaram tranquilamente para suas casas, como se nada tivesse acontecido. A reconstituição busca trazer à tona a verdade por trás desse crime violento e garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos.
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