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Judiciário alagoano capacita famílias no 14º Encontro Estadual de Adoção em Maceió
Curso é uma das etapas obrigatórias para a habilitação de famílias; encontro termina nesta sexta (23)
"Minha esperança é que eu possa dar oportunidade a uma criança, assim como eu tive", afirma Renata Oliveira, uma das pretendentes à adoção que participou do 14º Encontro Estadual de Adoção, realizado nesta sexta-feira (23), no Maceió Shopping. O evento é promovido pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) e reúne famílias interessadas em adotar, profissionais da área e representantes do sistema de justiça e assistência social.
Renata e o marido, Jorge Laurindo, revelaram que alimentam o desejo de adotar há quatro anos. Agora, com o apoio do curso preparatório, sentem-se prontos para iniciar o processo. Ela conta que também foi adotada, e isso inspira a decisão do casal de seguir o mesmo caminho.
“Adoção é amor. Eu sou muito grata por ter sido adotada e quero fazer isso na vida de outra criança também. Estamos muito felizes com a nossa decisão, porque a criança é uma luz na vida da família”, destacou Renata.
O evento tem como foco a preparação jurídica e psicossocial dos pretendentes à adoção, sendo organizado pela Coordenadoria da Infância e Juventude (CEIJ) do TJAL e pela 28ª Vara Cível da Capital, com apoio da Diretoria de Comunicação do Tribunal.
A assistente social Priscilla Azevedo, da 28ª Vara, explicou que o curso integra uma das etapas obrigatórias do processo de habilitação para adoção e é fundamental para ampliar a compreensão das famílias sobre o tema. “Tratamos sobre o processo de adoção em si, as etapas desse processo, o estado de convivência, o apadrinhamento, o Sistema Nacional de Adoção, a busca ativa, entre outras questões importantes para a reflexão dos pretendentes”, detalhou Priscilla.
Durante o evento, a psicóloga Denise Marques, do Lar Batista, abordou os mitos que cercam a adoção, especialmente os relacionados à idade das crianças. “Muitas vezes as pessoas só querem adotar bebês, porque acham que vai ser mais fácil de educar, mas na verdade é muito mais tranquilo ensinar uma criança que é mais consciente e participa da escolha durante a adoção”, explicou a psicóloga.
Denise também destacou o apadrinhamento afetivo como uma alternativa eficaz para aproximar famílias de crianças mais velhas, que muitas vezes enfrentam mais dificuldades em serem acolhidas definitivamente. “A palavra-chave é se permitir. Os pais também precisam se preparar para o momento da adoção e isso começa com a desconstrução do filho idealizado para o filho real”, completou.
A programação do Encontro segue no período da tarde, com palestras que abordam questões étnico-sociais, o desenvolvimento infantil e o passo a passo do processo de adoção. O objetivo é garantir que os pretendentes estejam conscientes, preparados e emocionalmente estruturados para oferecer um novo lar — e uma nova história — a crianças e adolescentes.
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