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Entenda o que se sabe sobre o caso envolvendo o major Pedro Silva, em Maceió
Um crime brutal ocorrido no último sábado (7) chocou a cidade de Maceió (AL). O major da Polícia Militar Pedro Silva fez a própria família refém, assassinou o próprio filho de 10 anos e o cunhado, e acabou morto em confronto com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). O caso aconteceu na Rua Manaus, no bairro do Prado, e teve início após Pedro Silva conseguir fugir da Academia da Polícia Militar, onde estava preso desde o início do ano, cumprindo pena por violência doméstica contra sua ex-esposa.
A fuga e o sequestro - Após escapar da custódia, o major se dirigiu até a casa da ex-mulher. Lá, fez cinco pessoas reféns: a ex-esposa, o cunhado Altamir Moura Galvão de Lima (61), sua irmã, e seus dois filhos, de 10 e 2 anos.
Segundo relatos da família, a ex-mulher e a irmã conseguiram se trancar em um dos quartos da casa. O major tentou invadir o cômodo, mas sem sucesso. Em seguida, passou a usar os filhos como forma de pressão emocional. De acordo com Arrison Galvão, sobrinho do major e filho de Altamir, Pedro começou a cortar o cabelo das crianças e a feri-las com uma faca. “Ele passava a faca no próprio filho, que não estava entendendo o que estava acontecendo”, relatou.
Ação da polícia e desfecho trágico - O Bope foi acionado e deu início às negociações. Durante a operação, a ex-mulher, a irmã e o filho mais novo foram libertados. No entanto, Pedro Silva não se entregou e assassinou o cunhado e o próprio filho, Pierre Victor Pereira Silva, de 10 anos. Pouco depois, ele foi morto em confronto com a polícia.
Quem eram as vítimas - Pierre Victor, segundo familiares e a escola onde estudava, era uma criança alegre, carinhosa e muito inteligente. Gostava de videogames, falava inglês e tinha um comportamento afetivo com todos ao redor.
Altamir Moura Galvão de Lima, conhecido como sargento Galvão, era sargento aposentado da PM e foi descrito como um homem pacífico e protetor da família. Segundo o filho, Altamir não aprovava a presença do ex-cunhado devido ao histórico de violência.
Histórico de violência e acusações negadas - Familiares afirmam que Pedro Silva já apresentava comportamento violento há muitos anos. O sobrinho, Arrison, questionou a versão inicial de que Pedro estaria em surto psicótico. “Quero saber se existe surto psicótico que dura 50 anos. Esse comportamento agressivo sempre existiu”, disse. Dias antes do crime, Pedro Silva gravou dois vídeos em que negava as acusações de violência doméstica. Nos vídeos, ele relatava uma briga com a ex-esposa e questionava a legalidade de sua prisão.
Fuga sob investigação - Ainda não se sabe como o major conseguiu fugir da Academia da Polícia Militar. O secretário executivo da Segurança Pública de Alagoas, coronel Patrick, afirmou que a fuga será investigada. “Teremos uma investigação sobre como ele saiu da Academia da Polícia Militar e foi parar aqui [no local do crime]”, disse o secretário.
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