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Especialista orienta como organizar arraiás juninos seguros e harmoniosos em condomínios
Com planejamento, diálogo e responsabilidade, arraiás juninos nos condomínios podem se tornar confraternização inesquecíveis, celebrando a cultura nordestina sem abrir mão da boa convivência e da segurança coletiva
Com a chegada das festas juninas, condomínios entram no clima de bandeirolas, comidas típicas e muito forró. No entanto, para que o tradicional arraiá aconteça de forma segura, organizada e respeitosa, é essencial que os responsáveis pelo evento tenham atenção a uma série de cuidados. Quem dá as orientações é Simony Barros, fundadora da Prática Administradora de Condomínios, empresa que gerencia mais de 30 residenciais na capital alagoana e vem se destacando como referência em administração condominial.
De acordo com Simony, a primeira providência é garantir que a realização da festa esteja devidamente autorizada. “Todo evento em áreas comuns deve ser aprovado previamente, seja por meio de assembleia, autorização do síndico ou consulta ao conselho. Além disso, é necessário estabelecer regras claras sobre horário de início e término, responsabilidade pela limpeza e uso adequado das dependências”, afirma.
A especialista também chama atenção para questões de segurança, especialmente em relação ao uso de fogueiras e fogos de artifício, que costumam ser motivo de dúvida entre os moradores. “Esses elementos são típicos das festas juninas, mas, dentro dos condomínios, precisam ser tratados com cautela. Na maioria dos casos, há restrições ou mesmo proibição total por questões de risco. Quando autorizados, é indispensável seguir as normas legais e, se possível, contar com a orientação do Corpo de Bombeiros”, orienta.
Outro ponto importante é a decoração. Bandeirolas, balões, barracas e outros itens típicos ajudam a criar o clima festivo, mas devem ser instalados com responsabilidade. “É fundamental que a decoração não obstrua áreas de circulação, saídas de emergência nem interfira em instalações elétricas. A estética não pode comprometer a segurança”, reforça Simony.
O controle do volume do som também é uma questão delicada. Mesmo em clima de festa, é preciso respeitar os limites de barulho previstos na convenção condominial e na legislação municipal. “O São João deve ser sinônimo de alegria, não de conflito. Por isso, o som, seja ao vivo ou mecânico, precisa estar dentro dos padrões de convivência”, diz.
Simony também destaca a importância de pensar em um evento inclusivo, que possa ser aproveitado por todos os moradores, independentemente da idade ou condição física. “O arraiá é uma ótima oportunidade para fortalecer os laços entre vizinhos. Por isso, ele deve ser planejado para acolher crianças, idosos e pessoas com deficiência, promovendo a integração de toda a comunidade”, ressalta.
Por fim, ela recomenda que a organização seja feita de forma colaborativa, envolvendo os próprios moradores. “Criar comissões ou grupos de organização é uma forma eficaz de dividir tarefas, estimular o engajamento e garantir que todos se sintam parte do evento. Essa cooperação fortalece o espírito comunitário e contribui para o sucesso da festa”, conclui.
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