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Regime semiaberto

Condenado por destruir relógio histórico em 8 de janeiro é solto pela Justiça de Minas Gerais

Por Redação com agências 19/06/2025 17h05
Condenado por destruir relógio histórico em 8 de janeiro é solto pela Justiça de Minas Gerais

A Justiça de Minas Gerais determinou a soltura de Antônio Cláudio Alves Ferreira, condenado a 17 anos de prisão por envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Ele foi um dos responsáveis pela invasão ao Palácio do Planalto e pela destruição de um relógio do século 17, peça histórica do acervo da Presidência da República.

A decisão, assinada na última segunda-feira (16) pelo juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, da Vara de Execuções Penais de Uberlândia, concedeu ao réu o direito à progressão para o regime semiaberto. Antônio Cláudio estava preso desde janeiro de 2023, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Condenado pelo STF a 17 anos de prisão, ele foi responsabilizado por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado, destruição de patrimônio tombado e associação criminosa armada.

Durante o processo, o próprio réu confessou ter participado da invasão e danificado o relógio histórico, fabricado pelo relojoeiro francês Balthazar Martinot e presenteado ao imperador Dom João VI pela corte francesa em 1808.

Após os ataques, Antônio Cláudio fugiu para Uberlândia (MG), onde foi localizado e preso pela Polícia Federal. O relógio, gravemente danificado, passou por um delicado processo de restauração anunciado no início de 2024, com apoio de especialistas e relojoeiros suíços.

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