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Desfecho trágico

Juliana Marins, de 26 anos, foi localizada sem vida em área de difícil acesso no Monte Rinjani

Drone térmico foi utilizado para localizar Juliana, que foi encontrada imóvel cerca de 400 metros abaixo do ponto original da queda

Por Redação 24/06/2025 12h12 - Atualizado em 24/06/2025 12h12
Juliana Marins, de 26 anos, foi localizada sem vida em área de difícil acesso no Monte Rinjani

Após quatro dias de buscas intensas no Monte Rinjani, na Indonésia, Juliana Marins, jovem brasileira de 26 anos que caiu durante uma trilha, foi encontrada sem vida. A confirmação foi divulgada pela família na manhã desta terça-feira (24), encerrando uma operação de resgate marcada por dificuldades e incertezas.

No último sábado (21), Juliana sofreu uma queda em um penhasco enquanto realizava a trilha na região do vulcão. Equipes de resgate intensificaram as buscas desde então, enfrentando terreno íngreme e condições climáticas adversas que dificultaram o acesso ao local.

Segundo a administração do parque, uma equipe de sete socorristas conseguiu se aproximar do ponto onde Juliana estava, mas precisou recuar para o acampamento móvel antes do anoitecer. O acampamento está situado entre o topo da trilha e o ponto da queda, permitindo que os socorristas aguardem melhores condições para continuar o resgate sem precisar retornar ao início da trilha.

O mau tempo, com névoa densa, impediu o uso de helicópteros na operação. Ainda de acordo com a família, as equipes trabalham com três estratégias diferentes para retirar Juliana do local, embora os detalhes dessas ações não tenham sido divulgados.

A parte da trilha onde a jovem caiu foi fechada para a operação de resgate. Nos primeiros três dias após o acidente, o local permaneceu aberto para turistas, o que chamou atenção das autoridades.

A demora no resgate também foi atribuída às dificuldades de acesso na trilha. A Agência Nacional de Resgate da Indonésia (Barsanas) relatou que os primeiros que presenciaram a queda levaram cerca de oito horas para informar as autoridades. Desde então, as tentativas de resgate com cordas e macas não obtiveram sucesso.

Um drone térmico foi utilizado para localizar Juliana, que foi encontrada imóvel cerca de 400 metros abaixo do ponto original da queda, em uma região de difícil acesso e perto de um desfiladeiro.

Poucas horas antes do comunicado da família, o Ministério do Turismo da Indonésia havia informado que a brasileira estava em estado terminal, conforme avaliação das equipes de busca. Em nota divulgada pelo perfil da família, foi comunicado: “Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido.”

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