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Número de estrangeiros no Brasil cresce 70% em 12 anos e chega a 1 milhão, aponta Censo do IBGE
O Brasil registrava, em 2022, cerca de 1 milhão de estrangeiros ou brasileiros naturalizados vivendo no país, segundo dados do Censo Demográfico divulgados nesta sexta-feira (27) pelo IBGE. Desse total, 793 mil eram estrangeiros e 216,3 mil eram pessoas nascidas em outros países que obtiveram a naturalização brasileira. O levantamento mostra um aumento expressivo de 70% em relação ao Censo de 2010, quando o número era de 592,6 mil. É o maior contingente de imigrantes desde 1980.
Os venezuelanos lideram o ranking de nacionalidades com 271,5 mil pessoas, número quase 100 vezes maior que o registrado em 2010 (2,9 mil). Em segundo lugar estão os portugueses (104,3 mil), que lideravam até o último censo. Também se destacam bolivianos (80,3 mil), paraguaios (58,3 mil), haitianos (57,4 mil) e argentinos (42,6 mil). Os latino-americanos somam 646 mil pessoas, representando dois terços dos imigrantes no país. Entre os não latino-americanos, as maiores comunidades são de japoneses (39 mil), italianos (30,2 mil), chineses (23,8 mil), norte-americanos (23,3 mil) e espanhóis (23,1 mil).
Roraima lidera em proporção; SP tem maior número absoluto - Roraima, que faz fronteira com a Venezuela, registrou a maior proporção de estrangeiros em sua população: 12% em 2022, contra menos de 1% em 2010. Já São Paulo tem o maior número absoluto de imigrantes e naturalizados: cerca de 350 mil.
Fluxo migratório recente - O IBGE também analisou os fluxos migratórios dos cinco anos anteriores ao Censo. Entre 2017 e 2022, cerca de 457 mil pessoas que viviam no exterior passaram a morar no Brasil — aumento considerável frente aos 268 mil do período 2005–2010.
A Venezuela foi a principal origem dessa migração, com 199,1 mil pessoas. Outros fluxos relevantes vieram dos EUA (28 mil), Bolívia (23,9 mil), Haiti (23,5 mil), Paraguai (18,7 mil), Argentina (15,7 mil), Colômbia (15,7 mil) e Portugal (13,6 mil). A América Latina concentrou 72% dos fluxos migratórios para o Brasil em 2022, um salto em relação aos 27,3% registrados em 2010.
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