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Desemprego cai para 6,2% e atinge menor taxa para o trimestre desde 2012, aponta IBGE
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,2% no trimestre encerrado em maio de 2025, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o menor índice para o período desde o início da série histórica da Pnad Contínua, em 2012, e se aproxima do menor patamar já registrado: 6,1% em novembro de 2024.
O resultado representa uma redução em relação ao trimestre anterior (6,8%) e também ao mesmo período de 2024, quando a taxa era de 7,1%. Com isso, o número de pessoas desocupadas caiu para 6,8 milhões, uma queda de 12,3% em relação ao ano passado — ou 955 mil pessoas a menos em busca de emprego.
A população ocupada chegou a 103,9 milhões, crescimento de 1,2% frente ao trimestre anterior, com destaque para o setor público, puxado pelo início do ano letivo. Segundo o analista da pesquisa, William Kratochwill, os dados confirmam que o mercado de trabalho segue aquecido e resistente, mesmo diante da política de juros altos adotada pelo Banco Central. Atualmente, a taxa Selic está em 15% ao ano, como forma de conter a inflação, que acumulava 5,32% nos 12 meses até maio — acima da meta de 4,5%.
“O mercado de trabalho continua avançando, resistindo”, afirmou Kratochwill. Ele avalia que novos recuos na taxa de desemprego ainda podem acontecer até o fim do ano, a depender das políticas públicas adotadas.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado foi o maior já registrado, com 39,8 milhões, alta de 3,7% frente ao mesmo período de 2024. Já o rendimento médio real do trabalhador subiu para R$ 3.457, valor também recorde. A massa salarial chegou a R$ 354,6 bilhões, o maior volume já medido. Esse valor representa o total de dinheiro injetado na economia por meio dos salários.
A informalidade recuou para 37,8% dos ocupados — o equivalente a 39,3 milhões de pessoas. Esse número é menor do que os 38,6% do mesmo trimestre de 2024. Parte dessa queda está relacionada ao aumento de trabalhadores por conta própria com CNPJ, que subiu 3,7% (mais 249 mil pessoas). A quantidade de trabalhadores desalentados — aqueles que desistiram de procurar emprego — caiu para 2,89 milhões, o menor nível desde 2016. O IBGE atribui a redução à percepção de melhora no mercado.
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