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Israel intensifica operações militares na Faixa de Gaza e ataques matam ao menos 17 pessoas
Dezenas de feridos também foram levados a hospitais após esses ataques, informou a Defesa Civil da Faixa de Gaza
Ao menos 17 pessoas, entre elas três crianças, morreram neste domingo (29) em novos ataques e tiroteios do Exército israelense na Faixa de Gaza, segundo informações da Defesa Civil do território palestino. A região, devastada por mais de 20 meses de guerra, também registrou dezenas de feridos, levados a hospitais locais após os confrontos.
De acordo com Mahmoud Bassal, porta-voz da Defesa Civil, cinco ataques aéreos foram realizados ao longo do dia por drones e caças israelenses, resultando na morte de 16 pessoas em diferentes áreas do enclave. Um dos bombardeios, ocorrido por volta das 4h da manhã, atingiu uma residência no sudeste da Cidade de Gaza, matando duas crianças da família Azzam e ferindo outros moradores. “Ouvimos uma enorme explosão. Os gritos das crianças e mulheres não paravam. Eles bombardearam a casa com um míssil sem qualquer aviso”, relatou Abdel Rahman Azzam, morador da mesma vizinhança.
Além disso, Bassal informou que um jovem de 18 anos foi morto a tiros enquanto aguardava a distribuição de alimentos na área de al-Alam, no sul do território. Desde que o bloqueio total de Gaza foi parcialmente aliviado no fim de maio, a escassez de alimentos e medicamentos continua severa, e as operações de ajuda, mesmo com apoio internacional, têm sido marcadas por desorganização e violência.
Dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas indicam que quase 550 pessoas morreram e mais de 4 mil ficaram feridas nas longas filas por comida desde o início da operação da Fundação Humanitária de Gaza (GHF), que atua com apoio de Israel e dos Estados Unidos.
O exército israelense não comentou as informações específicas repassadas por Bassal, mas afirmou que continua realizando operações contra o Hamas. Neste domingo, militares ordenaram evacuações em diversos bairros do norte da Faixa de Gaza, onde afirmam estar empregando "força extrema" contra alvos do grupo islâmico palestino. A ONU, por sua vez, tem criticado duramente o sistema de distribuição humanitária na região, com o secretário-geral António Guterres denunciando na última sexta-feira (27) o que chamou de um modelo “militarizado” de ajuda que “está matando pessoas”.
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