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Militares são denunciados por morte de soldado em quartel do Exército
Mensagens obtidas durante a investigação indicam que houve tentativa de identificar e silenciar os soldados que prestaram depoimento
Uma reportagem exibida neste domingo (30) pelo Fantástico, revelou que o soldado Wenderson Nunes Otávio, encontrado morto dentro de um alojamento militar no Rio de Janeiro, foi vítima de um disparo acidental e não cometeu suicídio, como inicialmente divulgado pelo Exército. A conclusão é do Ministério Público Militar (MPM), que denunciou um ex-colega de farda pelo crime.
O caso ocorreu em 15 de janeiro deste ano, no 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista. Wenderson, conhecido como soldado Otávio, foi atingido por um tiro na cabeça enquanto calçava o coturno. Segundo a denúncia, o disparo foi feito por Jonas Gomes Figueira, que teria manuseado uma pistola 9mm acreditando que a arma estava descarregada.
O MPM também denunciou o terceiro sargento Alessandro dos Reis Monteiro por negligência, ao permitir a entrada da arma de fogo no alojamento, o que é proibido pelas regras internas do Exército.
Testemunhas afirmaram ao programa que Figueira costumava brincar com armas e já havia apontado armas contra outros colegas. Após a tragédia, o comandante do batalhão, Douglas Santos Leite, teria reunido os militares e ordenado que a versão oficial do caso fosse tratada como suicídio, além de proibir contato com a família da vítima.
Mensagens obtidas durante a investigação indicam que houve tentativa de identificar e silenciar os soldados que prestaram depoimento à Justiça. Apesar das ameaças, alguns militares decidiram falar. “Mesmo assim, a gente falou. Porque estava errado”, disse um deles à reportagem.
Para os pais do soldado, Cristiana e Adilson, a dor da perda permanece, mas há um sentimento de alívio. “Claro que a dor não vai passar, mas estou aliviada em saber que a Justiça está sendo feita”, afirmou a mãe.
A defesa de Jonas Figueira nega a acusação e afirma que ele é inocente. Já o Exército, em nota, declarou que todas as ações adotadas foram dentro da legalidade e com o compromisso de respeitar a verdade e os familiares do militar.
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