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Obras no Estádio Rei Pelé seguem atrasadas e MP cobra novo acordo para garantir segurança ao público
Mesmo após uma década de expectativas por sua recuperação completa, o Estádio Rei Pelé, em Maceió, continua apresentando problemas estruturais. Relatório técnico do Ministério Público de Alagoas (MPAL), divulgado após inspeção realizada em maio de 2025, aponta que o local ainda não oferece condições plenas de segurança para o público.
Diante do cenário, o promotor de Justiça Dênis Guimarães, que acompanhou a vistoria, solicitou a suspensão por 60 dias do processo judicial que trata da situação do estádio (processo nº 0800872-89.2016.8.02.0001). O objetivo é usar o prazo para firmar um novo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com os órgãos e empresas responsáveis pela obra, incluindo a Jotabeton Engenharia, a Seinfra, a Selaj e o Estado de Alagoas, por meio da Procuradoria-Geral.
“O estádio ainda exige muitos reparos. Queremos garantir que os serviços sejam executados conforme o previsto e que a população possa frequentar o espaço com segurança”, afirmou Guimarães. Segundo ele, o novo TAC deverá incluir cláusulas sobre cumprimento de normas técnicas, relatórios mensais e transparência na prestação de contas.
O relatório técnico foi elaborado pela equipe de engenharia do MP, liderada por João Elias de Holanda Gomes, com apoio dos engenheiros Bruno Lima e Taynah Rabelo. Eles constataram que, apesar do avanço em algumas etapas, o estádio apresenta falhas graves, como oxidação de ferragens e desplacamento de estruturas, danos que se intensificaram ao longo dos anos, especialmente durante a pandemia e os atrasos no processo licitatório.
A obra, agora sob responsabilidade da Jotabeton Engenharia, tinha previsão inicial de conclusão até dezembro de 2025. No entanto, a administração do Rei Pelé reconhece que a meta dificilmente será alcançada, principalmente por causa da realização de jogos pelos campeonatos Alagoano e Série B do Brasileirão, que interrompem os trabalhos.
Outra preocupação do MP envolve a capacidade máxima do estádio e o controle de acesso. O TAC em negociação prevê limite de 15.200 torcedores em eventos esportivos, com obrigatoriedade de prestação de contas detalhada, incluindo renda e número de ingressos vendidos, cinco dias após cada partida. A vistoria de maio foi acompanhada também pelo superintendente estadual de Orçamentos, Finanças e Aparelhos Esportivos, Carlos Humberto Risco, e por representantes da Jotabeton Engenharia.
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