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Monitoramento da qualidade do ar

Equipamento instalado no centro de Maceió vai medir poluição e gases do efeito estufa

Por Redação 11/07/2025 16h04
Equipamento instalado no centro de Maceió vai medir poluição e gases do efeito estufa

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) passou a integrar uma rede estadual de monitoramento da qualidade do ar. Desde esta quarta-feira (9), um equipamento de alta tecnologia está instalado na sede da fundação, no centro de Maceió, com o objetivo de coletar dados atmosféricos durante um período inicial de um ano.

O projeto é fruto de uma parceria entre a Fapeal, o Instituto de Ciências Atmosféricas (ICAT) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e a empresa indiana Aurassure, que atua no Brasil em convênio com o Google.

Segundo os organizadores, o novo ponto de medição complementa os dados já coletados em outras regiões do estado, como Arapiraca, Delmiro Gouveia e o radar meteorológico da Ufal, ampliando o alcance geográfico da rede de monitoramento.

A ferramenta vai medir níveis de poluentes atmosféricos, gases de efeito estufa e variáveis como temperatura, umidade, monóxido de carbono, dióxido de carbono e ozônio troposférico. As informações serão utilizadas para pesquisas científicas e podem também embasar políticas públicas de saúde e meio ambiente.

“Como somos uma fundação voltada ao fomento da ciência, entendemos que apoiar essa iniciativa é essencial. Os dados vão beneficiar tanto a pesquisa quanto ações voltadas à melhoria da qualidade de vida dos servidores e da população”, afirmou Georginei Neri, assessor executivo da Fapeal.

Para a colaboradora da Gerência de Tecnologia da Informação da Fapeal, Luanna Melo, o projeto também reforça o papel estratégico da fundação no avanço do conhecimento no estado. “Essas informações podem inspirar estudos em áreas diversas e têm um enorme potencial de impacto social”, destacou.

O projeto é coordenado pelo professor Glauber Mariano, do curso de Meteorologia da Ufal. Ele destaca que há uma carência histórica de dados ambientais no Nordeste, especialmente no interior dos estados. “Queremos entender a distribuição dos poluentes em Alagoas e suas conexões com problemas de saúde pública e mudanças climáticas”, explicou.

Além do aspecto científico, a iniciativa também prevê ações educativas em escolas públicas próximas aos pontos de medição, com atividades de conscientização ambiental voltadas a alunos do ensino fundamental e médio.

O funcionamento do equipamento está garantido gratuitamente por um ano, graças ao convênio internacional. A continuidade da rede e sua possível expansão dependerão dos resultados coletados no período inicial.

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