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Empresário foi morto em emboscada após marcar encontro para cobrar dívida em Maceió
Aderbal Gomes de Albuquerque Araújo, de 43 anos, foi morto a tiros após cair em uma emboscada no bairro da Ponta Verde, uma das áreas mais nobres de Maceió. A vítima, que havia marcado um encontro para receber uma quantia em dinheiro, ainda conseguiu ligar para a esposa após ser baleada, afirmando ter reconhecido um dos autores do crime. Ele foi socorrido com vida, passou por cirurgia em hospital particular, mas não resistiu.
O crime aconteceu em plena luz do dia, na Rua Desportista Humberto Guimarães. Segundo a Polícia Civil, Aderbal foi surpreendido por três homens armados que estavam em uma caminhonete Fiat Toro preta, com placa de Sergipe. O veículo emparelhou ao lado do Mercedes-Benz do empresário, e os disparos começaram. A vítima chegou a reagir, mas foi atingida por pelo menos cinco tiros.
De acordo com o delegado Sidney Tenório, o próprio Aderbal relatou à esposa, por telefone, que havia sido alvo de uma "cocó" — gíria usada para se referir a uma armadilha. Ele também informou que o encontro havia sido marcado para o recebimento de uma dívida.
“O motorista começou a atirar, outro desceu e fez disparos. O terceiro até tenta, mas é repelido e volta ao veículo. O Aderbal foi atingido por cinco disparos de arma de fogo, mas conseguiu descer do carro, ligar para a esposa e contar que tinha marcado um encontro”, relatou o delegado.
A esposa da vítima e um morador que prestou socorro serão ouvidos pela polícia. Ambos foram os responsáveis por levar Aderbal ao hospital no próprio carro da vítima. A morte foi confirmada pela polícia na manhã desta quinta-feira (24).
Segundo as investigações, o suspeito identificado seria um indivíduo com envolvimento no tráfico de drogas e atuação de destaque no crime organizado. Ele estaria devendo uma quantia em dinheiro a Aderbal, mas o valor e a origem da dívida ainda não foram confirmados. O nome e a imagem do suspeito já estão com a polícia, mas os outros dois envolvidos ainda não foram identificados.
Aderbal tinha passagem pela polícia por crimes como estelionato, homicídio, receptação e violência doméstica. Estava em liberdade e atuava como empresário no ramo de energia solar.
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