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Polícia prende liderança do Comando Vermelho em operação no Vergel do Lago
Ação do Comando de Missões Especiais da PM foi desencadeada após ameaças à corporação por meio de pichações criminosas na capital alagoana
Uma operação realizada na tarde de quinta-feira (24), a Polícia Militar de Alagoas resultou na prisão de uma das principais lideranças da facção criminosa Comando Vermelho, no bairro Vergel do Lago, em Maceió. A ação foi coordenada pelo Comando de Missões Especiais (CME) e contou com o apoio de unidades especializadas como o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Companhia de Choque, Rotam e Raio.
A operação foi desencadeada após pichações criminosas com ameaças explícitas à corporação serem encontradas em diversos muros da capital. As mensagens acenderam o alerta da Secretaria de Segurança Pública, que intensificou as ações em áreas consideradas estratégicas.
Com base em informações da inteligência da PM, os policiais localizaram o suspeito em uma casa na região da Levada, usada para o tráfico de drogas. O morador do imóvel autorizou a entrada das equipes, que contaram com o apoio de um cão farejador. No interior da residência foram encontradas porções de maconha e cocaína. O homem foi preso em flagrante por tráfico de entorpecentes.
"Nenhum criminoso irá ameaçar as forças de segurança e ficar impune. O recado foi dado com firmeza: aqui, quem desafia o Estado, enfrenta a lei", declarou o coronel Patrick Madeiro, secretário executivo da Secretaria de Segurança Pública.
Após a prisão da liderança, a operação seguiu com patrulhamento pela Orla Lagunar, ainda no Vergel. Durante a ronda, um segundo homem foi abordado após demonstrar comportamento suspeito nas proximidades dos prédios da Avenida Senador Rui Palmeira. Ele tentou esconder um objeto em um saco de capim e foi revistado. Com ele, foram apreendidas mais drogas e uma balança de precisão.
O suspeito foi encaminhado à Central de Flagrantes, mas antes precisou de atendimento médico e foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Tabuleiro.
De acordo com o comandante do CME, tenente-coronel Jatobá, a ofensiva foi uma resposta direta às ameaças sofridas pela corporação. As investigações continuam para identificar outros envolvidos nas pichações e no esquema de tráfico de drogas na capital.
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