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Decisão

CFM proíbe uso de anestesia para realização de tatuagens

Decisão do CFM foi motivada por riscos à vida quando anestésicos são administrados fora de ambientes controlados por profissionais habilitados

Por Redação com G1 28/07/2025 11h11
CFM proíbe uso de anestesia para realização de tatuagens

O Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu o uso de sedação, anestesia geral e bloqueios anestésicos periféricos para a realização de tatuagens em todo o território nacional. A medida foi publicada nesta segunda-feira (28) no Diário Oficial da União e passa a valer imediatamente.

De acordo com a resolução, a restrição se aplica a procedimentos de qualquer porte e em qualquer parte do corpo. A única exceção prevista é para tatuagens com finalidade médica, como reconstruções de aréolas mamárias ou camuflagem de cicatrizes, quando indicadas por profissionais de saúde.

A decisão do CFM foi motivada por riscos à vida quando anestésicos são administrados fora de ambientes controlados por profissionais habilitados. Um dos casos que levantaram debate sobre o tema foi a morte do influenciador Ricardo Godoi, de 46 anos, em janeiro deste ano, após supostamente receber anestesia geral para fazer uma tatuagem em Itapema (SC).

A prática de usar anestesia para tatuagens havia ganhado popularidade entre celebridades como o cantor Igor Kannário, Rafaella Santos (irmã de Neymar) e o MC Cabelinho. No entanto, segundo o CFM, tais intervenções envolvem riscos consideráveis e devem ser limitadas a contextos médicos, dentro de hospitais ou clínicas autorizadas.

O CFM reforça que procedimentos anestésicos só podem ser realizados por médicos com especialização em anestesiologia ou sob sua supervisão direta. A nova norma visa proteger a saúde da população e impedir práticas consideradas perigosas e ilegais.

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