O Conselho Estadual de Comunicação de Alagoas (Consecom) retomou oficialmente suas atividades nesta terça-feira (4), durante reunião no Palácio República dos Palmares, em Maceió. A reativação acontece após anos de inatividade e marca um novo momento na formulação de políticas públicas voltadas à comunicação no estado.

A primeira reunião contou com a participação de representantes do setor público, de entidades da comunicação e da sociedade civil. O secretário de Estado da Comunicação, Wendel Palhares, foi eleito presidente do conselho. Alexandre Lino, presidente do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas, assumiu a vice-presidência, e a professora Emanuele Rodrigues, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), ficou com a secretaria executiva.

Durante a abertura, Palhares destacou que a reativação do Consecom representa um passo importante na democratização da comunicação em Alagoas. “Ele tem os desafios dos novos tempos. Vamos praticar escuta ativa, construir políticas e ações para combater mazelas como a desinformação”, afirmou.

Criado em 2001, durante o primeiro mandato do então governador Ronaldo Lessa, o Consecom foi o primeiro conselho estadual de comunicação do país. O ex-secretário de Comunicação Joaldo Cavalcante, que participou da primeira formação, esteve presente e relembrou o papel histórico do conselho. “Essa reativação incorpora os novos tempos, com foco em questões como o digital e o audiovisual, mas mantém sua essência: a defesa da liberdade de expressão com responsabilidade”, disse.

O Consecom é formado por 19 membros titulares e 19 suplentes, totalizando 38 integrantes. Entre os representantes estão órgãos públicos, entidades de classe, universidades, setor produtivo e organizações da sociedade civil. Fazem parte do conselho instituições como o Ministério Público do Estado, OAB/AL, Ufal, Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Secretaria de Estado da Educação, Associação Brasileira de Agências de Publicidade, Associação Alagoana de Imprensa, entre outras.

Entre os objetivos do Consecom estão a promoção de informações confiáveis, o combate à desinformação, a valorização da cultura local, o fortalecimento da mídia regional e a formulação de políticas públicas alinhadas com a transformação digital e os direitos humanos.