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Polícia descobre “tribunal do crime” em Alagoas e prende trio por execuções e ocultação de cadáver

Por Redação 20/08/2025 15h03
Polícia descobre “tribunal do crime” em Alagoas e prende trio por execuções e ocultação de cadáver

A Polícia Civil de Alagoas desarticulou um esquema de “tribunal do crime” que atuava na região sul do estado e prendeu três pessoas suspeitas de envolvimento em homicídios e na ocultação de cadáver. A investigação, conduzida pela Delegacia de Homicídios da 6ª Região, foi iniciada após uma sequência de assassinatos registrada no município de Campo Alegre no último mês.

Durante as diligências, os agentes identificaram um veículo usado em crimes recentes e chegaram até o proprietário, um homem de 29 anos, que confessou participação em execuções. Ele também entregou imagens que mostravam uma jovem sendo assassinada pelo grupo.

A vítima foi identificada como Stefania Gabriel da Silva, de 23 anos, que estava desaparecida desde o dia 7 de agosto. A partir das informações obtidas com o suspeito, a polícia iniciou novas buscas com apoio do Grupamento de Operações Policiais Especiais (Gopes) de Teotônio Vilela. Duas mulheres, de 18 e 21 anos, foram presas, confessaram envolvimento no crime e indicaram o local onde ocultaram o corpo da vítima. O cadáver foi encontrado em um canavial na cidade de Roteiro.

Nos depoimentos, os suspeitos alegaram que Stefania teria sido executada por repassar a localização de seu ex-companheiro, conhecido como “Quiterinho”, para a polícia. Ele resistiu à prisão no início do mês, foi baleado e morreu no hospital. Ainda segundo os investigados, a jovem também participava das ações do grupo, sendo responsável por identificar alvos de execuções.

A Polícia Civil apurou que a organização criminosa atua no tráfico de drogas e em execuções de rivais, com crimes registrados em Campo Alegre, Teotônio Vilela e Palmeira dos Índios. A investigação segue em andamento para apurar a possível conexão do grupo com homicídios em outros municípios de Alagoas e até em estados vizinhos.

Segundo familiares, Stefania era usuária de drogas e havia sido vista pela última vez com “Quiterinho” em Teotônio Vilela. A família já havia iniciado um processo para solicitar sua internação quando registrou o desaparecimento em boletim de ocorrência. Com as prisões e as confissões, a polícia conseguiu localizar o corpo da jovem, encerrando uma busca que durava quase duas semanas.

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