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Número de queimadas em Alagoas cai 17% em 2025, mas IMA alerta para riscos no período seco
Com o avanço do período mais seco do ano, o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) reforça o alerta para os riscos de queimadas, especialmente em áreas de proteção ambiental. Apesar da redução de 17,51% no número de focos registrados entre janeiro e agosto de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024, o órgão destaca que a estiagem aumenta as chances de incêndios florestais e danos ambientais de larga escala.
De acordo com dados da Supervisão de Geoprocessamento (Sugeo) do IMA, 5.669 focos de queimadas foram identificados até agosto, dos quais 1.559 ocorreram em áreas de vegetação e 432 em unidades de conservação — sendo 410 em Áreas de Proteção Ambiental (APAs) e 15 em Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs). No ano passado, o total foi de 6.872 focos no mesmo período.
Segundo o supervisor de geoprocessamento, Daniel da Conceição, a combinação entre redução de chuvas, aumento da exposição solar e queda na umidade da vegetação entre os meses de setembro e março cria um ambiente propício para a propagação do fogo, tanto de origem natural quanto antrópica. “Com a vegetação mais seca, aumentam as ocorrências de queimadas, muitas delas associadas ao desmatamento ilegal”, afirmou.
O monitoramento é feito por imagens de satélite e gera relatórios semanais, disponíveis no site do IMA. Essas informações alimentam as ações da Gerência de Monitoramento e Fiscalização (Gemfi), que envia equipes a campo para verificar os focos detectados e apurar possíveis crimes ambientais.
Além da destruição de habitats, as queimadas irregulares provocam a morte de animais e plantas, impactam a fertilidade do solo e comprometem a regeneração do ecossistema. O uso do fogo sem autorização é considerado infração ambiental, sujeita a multas que podem chegar a R$ 10 mil por hectare em áreas de vegetação nativa e até R$ 5 mil por hectare em florestas plantadas.
Para prevenir novas ocorrências, o IMA intensificou as fiscalizações em todo o estado, com foco em áreas mais vulneráveis, como unidades de conservação e propriedades rurais. As equipes também atuam no recebimento de denúncias por meio do aplicativo IMA Denuncie e orientam produtores sobre práticas de manejo que não envolvam o uso do fogo.
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