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Em Palmeira dos Índios

Idoso de 90 anos é dado como morto em UPA de Alagoas e volta a apresentar sinais vitais no necrotério

Por Redação 04/09/2025 14h02
Idoso de 90 anos é dado como morto em UPA de Alagoas e volta a apresentar sinais vitais no necrotério

Um caso inusitado e surpreendente mobilizou profissionais de saúde e familiares em Palmeira dos Índios, no agreste de Alagoas. Um idoso de 90 anos, natural do município de Igaci, foi declarado morto na madrugada da última terça-feira (2), mas voltou a apresentar sinais vitais momentos depois, já no necrotério da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.

Segundo informações da própria UPA, o paciente deu entrada na unidade na segunda-feira (1º) e permaneceu internado durante o dia. Por volta das 2h30 da madrugada seguinte, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória. Após tentativas de reanimação sem sucesso, a equipe médica constatou a ausência de batimentos cardíacos e sinais vitais. O corpo foi então encaminhado ao necrotério da unidade.

A situação ganhou um novo desdobramento quando familiares, autorizados a ver o corpo, notaram que o idoso ainda respirava e fazia sons semelhantes a roncos. A equipe foi imediatamente acionada, constatou a presença de pulsação e o paciente foi reconduzido à área vermelha para atendimento emergencial. Apesar de estar respirando com auxílio de máscara de oxigênio, ele não respondia a estímulos.

Após novos exames e monitoramento, a morte foi novamente confirmada na madrugada de quarta-feira (3), e o corpo liberado para os procedimentos de sepultamento. No entanto, como os sinais vitais haviam sido detectados anteriormente, os protocolos médicos foram retomados e o atendimento intensivo reestabelecido.

Em nota, a direção da UPA afirmou que não houve falhas no atendimento e que todas as etapas de verificação da morte foram realizadas por uma equipe multiprofissional, incluindo médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. O eletrocardiograma, segundo a unidade, apontou ausência de batimentos cardíacos no momento da parada cardiorrespiratória. Ainda segundo a direção, o paciente permaneceu sob observação por cerca de uma hora antes de ser encaminhado ao necrotério.

O caso será analisado por comissões internas da unidade, como o Núcleo de Segurança do Paciente e a Comissão de Revisão de Óbitos. Todos os registros médicos e exames estão disponíveis para as autoridades e familiares.

A situação levanta questionamentos sobre os protocolos de verificação de óbito em ambientes de urgência, especialmente em pacientes em estado crítico e sob suporte ventilatório.



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