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Renan Filho se posiciona contra anistia a golpistas do 8 de Janeiro: “Perdoar é autorizar o próximo golpe”
O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), se manifestou de forma contundente nesta quinta-feira (4) contra a proposta de anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Em vídeo publicado nas redes sociais, o ministro criticou a tentativa de apagar crimes contra a democracia sob o pretexto de pacificação nacional e alertou para os riscos históricos desse tipo de concessão.
“Eu sou contra a anistia a quem tentou golpear a democracia no 8 de janeiro. Não se apaga com perdão”, afirmou Renan Filho. Para ele, perdoar os envolvidos seria um gesto perigoso, que abriria caminho para novas ameaças à ordem democrática. “Perdoar golpista é autorizar o próximo golpe. Democracia não se defende com complacência, defende-se com firmeza dentro da lei. Justiça não é vingança, é proteção, é o único caminho para impedir novas aventuras autoritárias”, completou.
O ministro também fez um resgate histórico ao lembrar a anistia concedida a militares golpistas em 1961, que, segundo ele, abriu caminho para o golpe de 1964. Ao traçar paralelos com o cenário atual, Renan Filho disse ver uma repetição do roteiro por parte de setores bolsonaristas: ataques aos Três Poderes, questionamento das urnas e, agora, o pedido por anistia.
“Pacificar não é esquecer. A tentativa de minimizar os ataques de 8 de janeiro é perigosa e precisa ser enfrentada com responsabilidade institucional e rigor legal”, disse.
Durante o pronunciamento, Renan Filho também cobrou uma postura firme de seu partido, o MDB, e reforçou o compromisso histórico da legenda com a democracia. “Eu sou do MDB, um partido que liderou a redemocratização nesse país. Cabe a nós, MDbistas, reafirmar esse compromisso histórico. A democracia brasileira não pode ser duas vezes golpeada pelo mesmo erro. Anistia, não.”
O pronunciamento do ministro ocorre em meio a um debate crescente no Congresso Nacional sobre a possibilidade de conceder anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos. A proposta divide parlamentares e reacende discussões sobre justiça, impunidade e a proteção das instituições brasileiras.
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