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Alagoas reforça combate à Doença Meningocócica com ações do Ministério da Saúde
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), vinculada ao Ministério da Saúde (MS), se reuniram nesta quinta-feira (11) para alinhar estratégias de combate à Doença Meningocócica em Alagoas. O encontro ocorreu na Sala de Situação da Sesau, em Maceió, e contou com a participação de representantes do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems/AL).
Durante a reunião, foram definidos protocolos para vigilância, diagnóstico precoce e reforço nas ações de prevenção, com o objetivo de reduzir os riscos à saúde da população. À tarde, o grupo técnico da Sesau, Cosems/AL e Força Nacional do SUS visitou as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Maceió e uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no município de Campo Alegre.
O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, destacou a importância da parceria com o Ministério da Saúde para garantir uma resposta ágil e eficiente. “A Doença Meningocócica exige atenção especial, e estamos unindo forças para oferecer segurança e saúde à população alagoana. O acesso ao tratamento adequado pode salvar vidas", afirmou.
A médica pediatra e assessora técnica da Sesau, Marta Celeste, também ressaltou o compromisso do Estado em continuar o trabalho de prevenção e alinhamento com os municípios. "Este encontro reafirma o esforço conjunto para combater a doença e garantir que a população receba a assistência necessária", afirmou.
Felipe Roque, coordenador-geral de Urgência do Ministério da Saúde, ressaltou a importância do trabalho integrado entre os setores. "Estamos trabalhando juntos no treinamento das equipes, no monitoramento dos indicadores de vigilância e na análise dos encaminhamentos. A análise conjunta é essencial para a eficácia da resposta", disse.
A Doença Meningocócica é uma infecção grave causada pela bactéria Neisseria meningitidis, que pode evoluir rapidamente e levar a complicações severas. Em Alagoas, entre 1º de janeiro e 1º de setembro de 2024, foram registrados 14 casos e seis óbitos pela doença.
A forma mais grave da doença, conhecida como Doença Meningocócica Invasiva, pode ser difícil de diagnosticar, já que os sintomas iniciais se assemelham aos de outras doenças. Febre alta, dor de cabeça, náusea, vômito, fotofobia (sensibilidade à luz) e queda do estado geral são alguns dos sinais comuns. Casos graves podem ser identificados por petéquias, manchas marrom-arroxeadas, resultantes de pequenos sangramentos na pele, e rigidez no pescoço e nuca.
A Doença Meningocócica Invasiva é extremamente perigosa, com uma taxa de mortalidade que varia de 20% a 30% dos casos. Entre os sobreviventes, 10% a 20% podem sofrer sequelas, como surdez, amputações ou comprometimentos neurológicos.
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