Alagoas
Padrasto de criança queimada é suspeito de envolvimento em facção e morte de taxista
Conselho vai pedir destituição da guarda da mãe; vítima teve 11,5% do corpo queimado
O colegiado de Conselhos Tutelares seu reuniu na manhã desta quarta-feira (19) e decidiu encaminhar ao Ministério Público de Alagoas o pedido de suspensão da guarda da mãe da criança de dois anos e meio vítima de queimaduras, no bairro Clima Bom. A criança teve 11,5% do corpo atingido por líquido quentee está internada no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Geral do Estado (HGE).
A suspensão, perda ou extinção do poder familiar sobre menores de idade acontece quando os direitos fundamentais das crianças protegidos pela Constituição Federal de 1988 são desrespeitados ou interrompidos por alguma razão.
Para o conselheiro tutelar da VII Região, Beto Loureiro, a ocorrência é um caso explícito de omissão. "A criança sofreu queimaduras na segunda-feira (17),mas a mãe não procurou ajuda médica nem a polícia. A vítima só foi atendida graças a uma testemunha anônima que denunciou o caso à base militar do Osman Loureiro na terça-feira (18). E a mãe ainda criou diversas versões para proteger o companheiro. Além disso, os médicos afirmaram que havia diversos hematomas que aumentaram as suspeitas de agressão, como lesões no olho e na orelha, e que não poderiam ter sido causadas apenas pelas queimaduras”, informou o conselheiro.
Segundo informações passadas ao site EM TEMPO NOTÍCIAS, a mãe e o padrasto da criança são usuários de drogas. Além disso, ele é suspeito e envolvimento em uma facção criminosa e na morte de um taxista.
“Há suspeitas ainda de violência sexual, mas o caso da criança era tão grave, que ela não pôde ser encaminhada para a Rede de Atenção às Vítimas de Violência Sexual (RAVVS)”, afirmou o Loureiro.
Nesta quarta-feira (19), o HGE informou que o estado de saúde do menino é considerado estável. " O menor (2 anos) deu entrada às 18h55 de ontem (18), vítima de ferimentos por escaldadura (líquido quente). Ele sofreu queimaduras em 11,5% do corpo, nas regiões inguinal, do glúteo, dorso e coxa", diz a nota do hospital.
A delegada Teíla Nogueira, titular da Delegacia Especial dos Crimes Contra Crianças e Adolescentes, informou que já iniciou investigação para apurar o caso.
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