Alagoas
UFAL e Ministério Público firmam convênio contra corrupção
O Ministério Público Estadual de Alagoas e a Universidade Federal de Alagoas assinaram, na tarde dessa segunda-feira (14), durante a X Bienal Internacional do Livro, um convênio para que aquela instituição de ensino utilize a cartilha elaborada pelas 18ª e 21ª Promotorias de Justiça da Capital, intitulada “Sou do bem, digo não à corrupção”. A ideia é que a Ufal faça uso da cartilha durante determinados trabalhos realizados com os universitários.
O termo de cooperação contou com as assinaturas do procurador-geral de Justiça, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, do reitor da universidade, professor Josealdo Tonholo, e da promotora de Justiça Stela Valéria Cavalcanti – que conjuntamente com o promotor Jamyl Gonçalves Barbosa é autora da cartilha.
“Sabemos que a corrupção é um assunto sempre debatido entre as pessoas, mas, a maioria acha que o crime só é praticado se ele ocorrer em grandes proporções, com desvios milionários. Mas, na verdade, esse é um ilícito que também acontece por meio de pequenos atos do dia a dia e que são tratados como inofensivos. Por exemplo: condutas como a do aluno que paga a um colega para elaborar seu trabalho de escola, do servidor público que utiliza o carro da repartição para satisfação de suas necessidades particulares ou do gestor/funcionário que, no final do ano, recebe presentes de pessoas que têm interesses de ser beneficiadas por ações ou omissões do agente público, são atitudes que podem ser configuradas como corrupção”, explicou o chefe do MPAL.
“Por isso é tão importante que as informações contidas em nossa cartilha sejam propagadas. O Ministério Público está feliz com essa parceria ora firmada com a Ufal”, completou Márcio Roberto Tenório de Albuquerque.
O reitor da Universidade Federal de Alagoas assegurou que o manual começará a ser divulgado em breve.
Conscientização transformadora
De acordo com a Segundo a promotora de Justiça Stella Cavalcanti, a cartiha foi criada de forma didática com o objetivo de facilitar o entendimento do público. “Ela tem uma linguagem simples, acessível, sem termos técnicos e que permite o fácil entendimento do cidadão. A ideia é justamente essa, fazer com que qualquer pessoa assimilem rapidamente as informações e se tornem multiplicadoras desse processo de educação em casa e entre os familiares e amigos”, detalhou ela.
O encontro também contou com as presenças do servidor Antônio Miguel, gerente do projeto do MPAL, do procurador de Justiça aposentado Dilmar Camerino, da organizadora da X Bienal, Sheila Maluf, do secretário estadual de Educação, Marcius Beltrão, da secretária estadual de Assistência e Desenvolvimento Social, Kátia Born, dentre outras autoridades.
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