Alagoas
Seis escritórios são flagrados exercendo a prática ilegal da advocacia
Ação realizada nessa quinta-feira (9) resultou em 16 autuados pelo crime, entre estudantes e pessoas sem habilitação para advogar
A Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB-AL) - através da subseção de Arapiraca - uniu forças com a Polícia Civil (PC/AL), Polícia Militar (PM/AL) e Comissão Estadual de Fiscalização da Atividade Advocatícia, realizou uma operação inédita para desmantelar atividades ilegais em seis escritórios de advocacia que atuavam na cidade de Arapiraca. Realizada nessa quinta-feira (9), a ação revelou situações que caracterizam o exercício ilegal da advocacia.
Como resultado, 16 pessoas foram conduzidas até a Central de Polícia, onde Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs) foram lavrados. Em outros casos, inquéritos policiais serão instaurados, indicando uma resposta legal para aqueles que praticaram ilícitos.
Segundo Daniel Fernandes, presidente da OAB-AL, subseção Arapiraca, entre os que atuavam ilegalmente, existiam estudantes e pessoas sem habilitação para advogar. Os escritórios atuavam com serviços de consultoria e assessoria jurídica, por exemplo, que são atividades privativas dos advogados.
“A gente conseguiu fazer essa fiscalização, identificamos esses flagrantes, alguns TCOs foram lavrados, outros vão virar inquérito policial e, durante a investigação, o esquema pode caracterizar estelionato de forma continuada. É preciso aguardar o desenrolar disso e, certamente, essas pessoas poderão responder criminalmente por essas condutas”, disse Fernandes.
Segundo a Ordem, a ação visa demonstrar que a prática de atos prejudiciais aos advogados e advogadas por parte de pessoas inabilitadas e praticantes de ilícitos deve resultar em responsabilização criminal.
Após a ação, alguns escritórios foram desmontados, tendo fachada e nome retirados. Outros serão notificados pela polícia, conforme andamento da investigação.
“Como não são advogados, a Ordem não pode notificar, por isso, a gente pediu que a polícia possa notificar. Mas, caso essas pessoas não façam, a gente pode entrar com uma medida judicial e requerer que seja retirado”, explicou o presidente.
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