Em uma entrevista marcante à CNN Brasil nesta manhã, o prefeito de Maceió, JHC, trouxe à tona informações cruciais sobre a iminente crise na mina da Braskem, localizada no bairro do Mutange. "A empresa Braskem começou a operar em Maceió na década de 1970. De lá pra cá, essa exploração predatória continuou de forma agressiva. Faltou fiscalização por parte dos órgãos competentes de maneira mais contundente", destacou o prefeito, ressaltando a necessidade urgente de responsabilização da empresa.

JHC apontou que a municipalidade, sem competência direta sobre as autorizações e fiscalizações da Braskem, tornou-se também vítima da tragédia. "Agora precisamos agir diariamente para poder mitigar todos os danos", acrescentou. O prefeito sublinhou a urgência de ações conjuntas, destacando que "a hora é de unirmos esforços, trabalharmos em conjunto, para garantir todo apoio necessário aos maceioenses diante da maior tragédia urbana do mundo em curso."

Diante da iminência de um novo colapso no bairro do Mutange, a Prefeitura de Maceió mobiliza um Gabinete de Crise, composto por 18 pastas municipais e mais de 350 pessoas. "A boa notícia é que já conseguimos evacuar toda a área comprometida, graças a um plano de contingência e planejamento estratégico", afirmou JHC, garantindo que a prioridade é "preservar vidas e garantir a segurança da população, que é o nosso foco principal neste momento."

O prefeito destacou a importância da união entre os poderes para superar qualquer partidarismo e garantir o bem-estar da população. Ele observou que o governo federal concedeu a lavra de exploração, enquanto o governo estadual emitiu licenças e supervisionou a situação da empresa. "Enquanto deputado federal, criei uma comissão para poder acompanhar o caso do afundamento nos cinco bairros de Maceió", recordou JHC, enfatizando que, como prefeito, tem tomado "todas as medidas para mitigar os danos." Ele concluiu exigindo que "a Braskem seja responsabilizada por todos os crimes cometidos contra nossa cidade."

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